Documento aponta patrimônio líquido negativo de R$ 703,9 mi, mesmo com aumento de receitas para R$ 299,9 mi em 2024
O Vasco da Gama divulgou o 1º balanço financeiro sob a administração de Pedrinho à frente da SAF do clube. O documento foi publicado na 4ª feira (30.abr.2025), último dia do prazo estabelecido pela Lei Geral do Esporte, e revela um endividamento total de R$ 1,18 bilhão até dezembro de 2024.
O relatório financeiro, composto por apenas 4 páginas e ainda sem auditoria externa, apresenta nas duas primeiras páginas um texto assinado pela Diretoria Executiva que contextualiza a situação e destaca alguns números relevantes.
Pedrinho assumiu o controle da SAF vascaína em maio de 2024, após obter uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Antes disso, a gestão estava sob responsabilidade da 777 Partners. A publicação atual, feita em 2025, refere-se às contas do ano anterior.
Na sede administrativa do clube, a diretoria informou que a auditoria independente está em andamento e garantiu que um relatório mais detalhado será disponibilizado até o final de junho, “com parecer dos auditores e do Conselho Fiscal”.
O documento mostra que a receita operacional bruta do Vasco aumentou de R$ 238,6 milhões em 2023 para R$ 299,9 milhões em 2024. Esse valor, somado ao faturamento com transferências de atletas (R$ 173,9 milhões), totaliza R$ 473,8 milhões, montante que representa a maior receita anual da história do clube, segundo a instituição.
Apesar do crescimento nas receitas, o balanço aponta um patrimônio líquido negativo de R$ 703,9 milhões. A composição detalhada dos débitos deverá ser esclarecida no relatório mais abrangente prometido para junho.
Em nota oficial incluída no documento, o Vasco destacou: “Com ênfase à melhoria substancial das receitas de competições, fruto do desempenho desportivo e do programa sócio gigante, que demonstra o engajamento e a confiança do torcedor vascaíno”.
O clube também reconheceu que o patrimônio líquido negativo e a dívida acumulada são “fatores que demonstram a sensibilidade econômica, financeira e patrimonial que ensejaram o pedido de recuperação judicial”.
*Com informações Poder360
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