sábado, 7 de dezembro de 2024
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Submarino do narcotráfico é apreendido com 5 toneladas de cocaína

Submarino
Foto: Reprodução/Redes sociais

A Operação Orion, que envolve mais de 70 nações, desmantelou uma nova rota de tráfico no Pacífico

Uma operação internacional contra o narcotráfico, que envolve mais de 70 países, resultou na apreensão de 225 toneladas de cocaína em pouco mais de um mês. A Marinha da Colômbia informou que uma embarcação semelhante a um submarino, com 5 toneladas de cocaína, foi interceptada a caminho da Austrália. A Força divulgou a informação nesta semana.

A operação, conhecida como Orion, durou 45 dias e contou com a participação de países como Brasil, Espanha e Estados Unidos. Entre outubro e novembro, foram confiscadas 1,4 quilotonelada de drogas, o que inclui 225 toneladas de cocaína e 128 toneladas de maconha.

O vice-almirante Orlando Enrique Grisales informou à agência de notícias AFP que mais de 400 pessoas foram detidas nesse esforço conjunto. De acordo com Grisales, uma embarcação “semissubmersível” foi localizada nas proximidades da Ilha Clipperton, no Pacífico, ao fazer o trajeto da Colômbia para a Austrália.

A apreensão levou os militares colombianos a identificarem uma nova rota de narcotráfico. Antes dessa operação, duas outras embarcações foram detectadas com destino à Austrália, o que reforça essa hipótese.

Submarino para tráfico de cocaína pode custar US$ 1 milhão

Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/Redes sociais

Construídos com madeira revestida de fibra de vidro, esses semissubmersíveis podem submergir até 3 metros e são projetados para transportar quatro tripulantes. O custo de construção pode chegar a US$ 1 milhão, e esses veículos aquáticos possuem combustível suficiente para atravessar o Pacífico sem reabastecimento.

Grisales disse que 1 kg de cocaína pode ser vendido na Austrália por até US$ 240 mil. Nos Estados Unidos, o preço varia de US$ 33 mil a US$ 40 mil. A operação também identificou alianças entre grupos criminosos de países como Brasil, México, Colômbia, Equador e Peru com máfias da Europa e Oceania, o que indica uma mudança organizacional no mercado global de cocaína.

Além disso, a Colômbia, maior exportador mundial de cocaína, viu um aumento de 53% na produção em 2023. O país atingiu uma produção de 2,6 quilotoneladas anuais, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).


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