Ela encontrou uma maneira incomum de manter viva a memória de seu filho.
Uma professora indiana de 49 anos, Rajashree Patil, encontrou uma maneira incomum de manter viva a memória de seu filho, Prathamesh, que faleceu de câncer de cérebro em 2016. Com o esperma armazenado dele antes do tratamento, ela recorreu a uma mãe de aluguel para gerar dois netos gêmeos – um menino e uma menina. Neste artigo, conheça essa história emocionante, o processo de fertilização e como Rajashree transformou sua perda em um novo começo.
A Jornada de Prathamesh e Sua Mãe
Rajashree Patil era muito próxima de seu filho, Prathamesh, um engenheiro talentoso formado pela Sinhgad College of Engineering, na Índia. Em 2010, ele se mudou para a Alemanha para cursar mestrado, mas, em 2013, recebeu o diagnóstico de um tumor cerebral agressivo. Após lutar contra a doença, ele morreu em 2016, aos 26 anos, deixando a mãe e a irmã, Dnyanashree, como herdeiras de seu legado – incluindo o esperma que ele havia preservado antes da quimioterapia.
“Eu queria meu filho de volta de alguma forma”, disse Rajashree à BBC. Para ela, os gêmeos representam uma conexão viva com Prathamesh, que não era casado e não tinha filhos antes de falecer.
Como os Gêmeos Foram Gerados?
Antes de iniciar os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, que podem causar infertilidade, médicos aconselharam Prathamesh a armazenar seu sêmen. Após sua morte, Rajashree decidiu usá-lo. O esperma foi combinado com óvulos de uma doadora anônima, e o embrião resultante foi implantado em uma parente próxima, que atuou como mãe de aluguel. O procedimento de fertilização in vitro (FIV) foi realizado no Hospital Sahyadri, na Índia, sob a supervisão do especialista Supriya Puranik.
Os gêmeos nasceram em 12 de fevereiro. O menino recebeu o nome de Prathamesh, em homenagem ao filho, enquanto a menina foi chamada Preesha, que significa “presente de Deus” em sânscrito. “Foi minha forma de revivê-lo”, explicou Rajashree.
Um Caso Único na Medicina
O Dr. Supriya Puranik descreveu o procedimento como tecnicamente rotineiro, mas destacou a singularidade do caso. “Era uma mãe determinada a trazer um pedaço de seu filho de volta, custe o que custasse”, afirmou. Ele elogiou a atitude positiva de Rajashree durante todo o processo, desde a fertilização até o nascimento dos bebês.
A decisão de usar o esperma de um filho falecido levanta questões éticas e emocionais, mas, para Rajashree, foi uma alternativa ao luto prolongado. “Eu não quis ficar apenas chorando. Quis criar algo novo a partir dele”, disse ela.
Os gêmeos, Prathamesh e Preesha, nasceram saudáveis e hoje são o centro da vida de Rajashree. O menino carrega o nome e o legado do filho que ela perdeu, enquanto a menina simboliza uma bênção inesperada. Para a professora, os bebês são mais do que netos – são uma ponte para o passado e uma promessa de continuidade.
*Fonte ampost
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