O quadro delas era extremamente grave e exigia cuidados especiais.
Na tarde desta sexta-feira (21/2), a tragédia atingiu a família de Rondônia com o falecimento das gêmeas siamesas Nathaly e Rhadassa, que nasceram prematuras e unidas pelo tronco e abdômen. As irmãs foram internadas em Goiânia após o parto, que precisou ser realizado fora do estado devido à falta de estrutura na rede hospitalar de Rondônia. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil, responsável pelo acompanhamento das meninas, confirmou a morte ao site Metrópoles.
O nascimento das gêmeas ocorreu em uma condição já desafiadora, com as meninas prematuras e enfrentando complicações cardíacas. Segundo o médico, o quadro delas era extremamente grave e exigia cuidados especiais. “Além de terem nascido prematuras, teve um problema cardíaco. Era um caso bem complexo. Sabíamos que era uma situação bem difícil. Infelizmente, as duas não resistiram”, lamentou Calil.
As gêmeas siamesas, que nasceram unidas pelo tronco e abdômen, apresentam uma condição rara e complexa. Este tipo de anomalia ocorre quando dois embriões não se separam completamente durante a fertilização. A probabilidade de ocorrência de gêmeos siameses é de aproximadamente 1 em cada 50 mil nascimentos, o que torna essa condição ainda mais incomum.
O caso das meninas chama atenção não apenas pela sua raridade, mas também pela luta que a família enfrentou ao buscar o melhor cuidado possível. A dificuldade de acesso a um atendimento adequado no estado de Rondônia levou a família a tomar a difícil decisão de realizar o parto em Goiás, onde estavam sendo atendidas. A falta de estrutura na rede hospitalar local levanta questionamentos sobre a necessidade de melhorias nas condições de saúde pública, especialmente para casos de alta complexidade.
A morte das gêmeas trouxe profunda dor para a família, que agora vive um luto silencioso, sem informações sobre o velório. A história delas, que começou com grande expectativa e esperança, termina em uma tragédia que deixa um vazio na vida de seus entes queridos.
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