Parceria visa repatriação de colombianos em situação irregular, mas inclui cláusulas polêmicas e ameaça de sanções.
Em um movimento diplomático controverso, os presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Donald Trump, dos Estados Unidos, oficializaram um acordo que prevê a deportação de colombianos em situação irregular em território norte-americano.
O pacto, anunciado nesta segunda-feira, inclui a suspensão temporária de sanções financeiras impostas à Colômbia, mas mantém inspeções rigorosas a cidadãos e cargas do país.
Apesar do tom conciliatório na assinatura, tensões marcaram as negociações. Donald Trump ameaçou implementar tarifas de até 50% sobre produtos colombianos caso o acordo não seja cumprido integralmente.
Por outro lado, Petro criticou cláusulas que considera prejudiciais aos direitos humanos e reiterou o compromisso de proteger os migrantes afetados.
A medida ocorre em meio a um contexto de crescente pressão sobre os sistemas migratórios norte-americanos. Denúncias recentes sobre a deportação de brasileiros em condições degradantes aumentaram a preocupação internacional, com o Itamaraty cobrando respeito aos direitos dos repatriados.
Observadores alertam que o caso colombiano pode enfrentar desafios semelhantes, intensificando o escrutínio sobre a gestão migratória de Trump.
Enquanto os governos envolvidos tentam equilibrar interesses econômicos e diplomáticos, ativistas de direitos humanos criticam a falta de garantias para os deportados. “O acordo pode agravar as condições dos migrantes, deixando-os ainda mais vulneráveis”, alerta uma representante da Anistia Internacional.
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