Avião apreendido pela Polícia Federal: abastecimento de garimpos é feito por pistas clandestinas
O território Yanomami, entre os estados do Amazonas e Roraima, tem a maior concentração de pistas usadas por garimpo no Brasil, segundo o Instituto MapBiomas. Até abril deste ano foram abertas 75 pistas de pouso dentro da terra Yanomami, que ocupa o primeiro lugar no ranking de terras indígenas com pistas para aeronaves.
Em segundo lugar está a terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, no extremo Norte do País, com 58 pistas de garimpo; depois, aparecem os territórios Kayapó e Munduruku, no Pará, com 26 e 21 pistas abertas, respectivamente. No Parque do Xingú, território indígena localizado no Mato Grosso, houve a abertura de 21 pistas.
Ainda segundo o levantamento, três das cinco terras indígenas com maior quantidade de pistas de garimpo também são as que têm a maior quantidade de áreas devastadas. A atividade garimpeira é maior na terra Kayapó, ocupando uma área de 11.542 hectares; no Parque Munduruku, o garimpo está presente em 4.743 hectares; no território Yanomami, estão ocupados pelo garimpo 1.556 hectares.
Na terra Yanomami, 28 das 75 pistas estão mais próximas de áreas habitadas por indígenas. No território Kayapó, são 9 de 26 pistas. No Parque Munduruku, 17 de 21 pistas, isto é, 80% das pistas estão nas imediações das comunidades.
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