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Sargento Salazar será julgado por homicídio na próxima semana, diz deputado

Sargento Salazar
Foto reprodução

O processo refere-se à morte de Felipe Kevin de Oliveira Costa, ocorrida em junho de 2019.

O vereador de Manaus e ex-policial militar Sargento Salazar será julgado na próxima segunda-feira (7) por homicídio, conforme informou o deputado estadual Daniel Almeida nas redes sociais. O processo refere-se à morte de Felipe Kevin de Oliveira Costa, ocorrida em junho de 2019, quando Salazar, fora de serviço, perseguiu dois suspeitos de roubo em uma moto. A ação terminou com a colisão do veículo e a morte de um dos jovens, atingido por disparos de arma de fogo.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), após a colisão, Salazar teria atirado seis vezes contra Felipe Kevin, mesmo após ele estar imobilizado. A acusação sustenta que o ato ultrapassou qualquer alegação de legítima defesa e configura homicídio qualificado.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, o deputado Daniel Almeida afirmou estar acompanhando o andamento do processo e fez duras críticas à versão apresentada por Salazar. “Estou aqui na página do Tribunal de Justiça do Amazonas. Estou vendo que o Ministério Público ofereceu uma denúncia. Naquele caso, o Kevin. Tu se lembra? O Ministério Público está dizendo que você atropelou uma pessoa e essa pessoa estava no chão e você, segundo o Ministério Público, alvejou, executou com seis tiros essa pessoa”, afirmou o parlamentar.

Sargento Salazar, desde o início das investigações, sustenta que agiu em legítima defesa, afirmando ter presenciado um roubo e reagido como qualquer policial treinado agiria em tal situação. Ele alega que os disparos foram feitos em um momento de ameaça real à sua vida, mas não nega que estava fora de serviço e que os envolvidos estavam em fuga.

Por outro lado, o Ministério Público aponta várias inconsistências na versão do vereador. Segundo Daniel Almeida, a vítima não foi reconhecida como autor do roubo pela pessoa que teria sido assaltada. “A testemunha, a pessoa que foi assaltada, não reconheceu a pessoa que estava morta como seu assaltante. E mais: o Kevin não estava armado. A arma que você disse que ele portava nunca foi encontrada. Ninguém nunca viu essa arma”, disse o deputado.Screenshot

O caso ganha contornos ainda mais delicados com a fala do próprio irmão da vítima, que, segundo o parlamentar, relatou que Felipe Kevin era dependente químico, mas não tinha envolvimento com crimes. “O dependente químico não é caso de polícia, é caso de saúde mental. O Estado tem que entender isso”, declarou Almeida.

Daniel Almeida afirmou que acompanhará a sessão “de camarote”, mesmo que virtualmente. “Eu confio no Ministério Público, confio na Justiça do meu Estado, que não vai deixar passar esse crime”, declarou, em tom de indignação.

O vereador Sargento Salazar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o vídeo do deputado, com quem tem trocado farpas nas redes sociais recentemnete.

*Fonte ampost


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