Artista é suspeito de ser membro da facção criminosa
O rapper carioca Mauro Nepomuceno, conhecido como Oruam — e apontado como possível pré-candidato a deputado estadual — criticou a megaoperação das forças de segurança pública do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV), realizada na terça-feira (28).
De acordo com a página Bangu Ao Vivo, Oruam pode disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em 2026, informação que teria sido confirmada por familiares do artista.
Em publicação nas redes sociais, o rapper classificou a ação como “a maior chacina da história do Rio de Janeiro” e afirmou que sua “alma sangra”, ressaltando que “nunca vai achar normal a polícia entrar na favela para matar”.
Apesar das críticas, as forças de segurança pública foram atacadas por criminosos, inclusive com o uso de drones equipados com explosivos, o que chamou atenção pela inovação tecnológica empregada pelo crime organizado.
A operação mobilizou mais de 2,5 mil agentes, entre policiais civis e militares. Até o momento, mais de 100 pessoas morreram nos confrontos, incluindo quatro policiais.
Oruam é suspeito de integrar o Comando Vermelho e foi preso recentemente após decisão da Justiça do Rio de Janeiro, indiciado por diversos crimes.
A megaoperação é considerada a maior da história do estado e ganhou repercussão internacional. Diante da gravidade da situação, o governador Cláudio Castro (PL) solicitou apoio do Governo Federal para reforçar o combate ao crime organizado.
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