A companhia aérea Voepass é a responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. Ao todo, 62 pessoas morreram
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Ribeirão Preto (SP), recebeu 160 denúncias trabalhistas contra a Passaredo Linhas Aéreas, atual VoePass, companhia aérea responsável pelo voo que caiu na última sexta-feira (9/8), em Vinhedo, no interior de São Paulo, e vitimou 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
As denúncias foram recebidas entre os anos de 1999 e 2024. O MPT também quer investigar a jornada de trabalho dos tripulantes que estavam a bordo do voo da companhia aérea VoePass que caiu.
Durante uma audiência pública da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no dia 28 de junho, um piloto relatou pressão para mais horas de trabalho na VoePass.
“A empresa às vezes me liga para fazer um voo: ‘Vai, vai que dá (para voar)’. Mas (na escala) diz que não é para ir”, afirmou o piloto Luis Claudio de Almeida.
Relatos de outros tripulantes e vídeos das condições das aeronaves da companhia aérea serão considerados MPT.
Investigação
O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou no último sábado (10/8) que vai investigar a responsabilidade da companhia aérea VoePass no acidente que matou quatro tripulantes da empresa e 58 passageiros.
A determinação de um procedimento partiu do procurador Marcus Vinícius Gonçalves, que disse que a atuação do MPT no caso será para “verificar a extensão dos fatos denunciados, apurar as devidas responsabilidades e adotar medidas que contribuam para obstar novos acidentes”.
A instalação do procedimento se dará em Campinas (SP), cidade vizinha de Vinhedo (SP), onde fica a sede do MPT na 15ª Região, responsável pela jurisdição onde ocorreu o acidente.
Acidente
O avião da VoePass, de modelo ATR 72, partiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando caiu verticalmente até colidir com o solo no quintal de uma casa em Vinhedo. A aeronave explodiu e pegou fogo. Ninguém no solo se feriu.
A principal suspeita sobre a causa do acidente é uma falha no sistema anticongelamento, que teria provocado o acúmulo de gelo na aeronave, fazendo com que o piloto perdesse o controle.
Em entrevista coletiva nesse sábado, o chefe do Cenipa, brigadeiro Moreno, reforçou que o avião não fez comunicação de emergência com a torre de controle.
*Com informações Metrópoles
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