quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Mãe que matou filho autista negou dar a guarda para o tio da criança; veja vídeo

Foto reprodução
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O corpo de Theo Kaio Braga Lopes, de apenas 3 anos, foi sepultado nesta quinta-feira (8) em meio a uma profunda comoção na cidade de Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O menino, que era autista, foi brutalmente asfixiado pela própria mãe, que confessou o crime nas redes sociais, chocando a comunidade local e internautas em todo o país.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Theo foi vítima de asfixia mecânica, um ato bárbaro que a mãe, cujo nome não foi divulgado, admitiu em uma postagem no Facebook. “Eu matei meu filho, mandem uma viatura para ele ter um enterro digno”, escreveu a mulher, fornecendo também o endereço onde o crime ocorreu. A publicação viralizou rapidamente, gerando revolta e tristeza entre aqueles que a viram.

A tragédia ganhou ainda mais contornos de horror quando Kelly Lopes, tia paterna de Theo, revelou que o pai da criança, em um esforço para protegê-lo, havia pedido a guarda do menino. No entanto, a mãe se recusou a entregá-lo, uma decisão que, tragicamente, precedeu o assassinato. “Eu entrei para reconhecer junto com meu irmão. Tão pequenininho, tão lindo, uma crueldade o que ela fez”, lamentou Kelly ao deixar o IML.

Segundo a Polícia Civil, após cometer o crime, a mãe de Theo procurou sua própria mãe, com o corpo inerte do filho nos braços, e confessou: “Acabei de matar meu próprio filho”. Desesperada, a avó tentou, com a ajuda de vizinhos, levar o menino a um posto de urgência, mas ele já estava sem vida.

Detida em flagrante, a mãe de Theo foi conduzida à 124ª Delegacia de Polícia, onde permanecerá até sua audiência de custódia, marcada para esta sexta-feira (9). De acordo com o delegado André Bueno, a mulher se mostrou apática e se recusou a fornecer detalhes ou motivações para o crime. “Ela vai responder pelo crime de homicídio praticado contra menor de 14 anos”, afirmou o delegado, ressaltando que a pena pode variar de dois a 30 anos de prisão.

O caso, que continua sob investigação, já mobilizou a Defensoria Pública, que aguarda a audiência de custódia para definir os próximos passos da defesa. A morte de Theo deixa uma marca profunda na comunidade de Saquarema, que tenta lidar com a dor de uma perda tão cruel e inexplicável.

*Fonte Cm7brasil


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