Na noite de quinta-feira (16), o Japão faria o primeiro lançamento do seu novo foguete H3. No entanto, por volta das 22h37 (pelo horário de Brasília), a decolagem foi cancelada em razão de uma falha ocorrida nos seus motores de propulsão secundária.
Segundo informado na transmissão ao vivo do evento, os dois motores LE-9 que alimentam o estágio central do veículo funcionaram como previsto, mas seus dois propulsores alimentados com combustível sólido, não.
Sobre o foguete H3:
- Inicialmente, o lançamento estava marcado para terça-feira (14), mas foi adiado devido às más condições climáticas;
- Esse voo é muito esperado pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), que trabalha junto com a Mitsubishi Heavy Industries há uma década no desenvolvimento do H3;
- Embora o voo sirva como teste para a aeronave, o foguete levará uma carga útil operacional — o satélite Advanced Land Observing Satellite-3 (ALOS-3);
- Seu tamanho médio e pode ter de 57 a 63 metros de comprimento, dependendo da carga útil a ser transportada;
- A missão será a segunda do ano realizada por um foguete japonês (a primeira foi com o lançamento do H-IIA, no dia 25 de janeiro).
De acordo com o site Space.com, o lançamento seria um voo de teste para o foguete H3, que levaria o satélite Advanced Land Observing Satellite-3 (ALOS-3), também conhecido como DAICHI-3, que foi planejado para desempenhar a função de monitoramento e resposta a desastres da Terra, contando também com um sensor infravermelho para detectar mísseis balísticos.
Pesando aproximadamente três toneladas, o satélite será capaz de resolver características tão pequenas quanto 80 cm de largura na superfície do nosso planeta a partir de seu ponto de observação na órbita baixa da Terra.
Agora, a JAXA pretende realizar uma nova tentativa de lançamento antes do fim de março.
Projetado para ser flexível e econômico, o foguete H3 tem como objetivo colocar satélites governamentais e comerciais em órbita, além de levar suprimentos até a Estação Espacial Internacional (ISS) e para a futura estação lunar Gateway, da NASA.
Esse veículo representa a busca por autonomia do Japão na exploração espacial. Além disso, ele também pode ser uma alternativa de lançamento para as espaçonaves privadas que pretendem realizar missões lunares com civis.
*Com informações olhardigital
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