18/12/2025
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Venezuela pede reunião do Conselho de Segurança sobre “agressão dos EUA”

Venezuela decreta estado de exceção
Foto Reprodução

Diplomata da ONU afirmou que encontro pode ser marcado para a próxima terça-feira (23)

A Venezuela solicitou nesta quarta-feira (17) que o Conselho de Segurança da ONU se reúna para discutir a “agressão contínua dos Estados Unidos” contra o país, segundo uma carta enviada ao órgão à qual a Reuters teve acesso.

Um diplomata da ONU afirmou que a reunião provavelmente será marcada para a próxima terça-feira (23).

Mais cedo, as Nações Unidas informaram que o secretário-geral António Guterres conversou por telefone com Nicolás Maduro. Na conversa, reafirmou a necessidade do respeito ao direito internacional, em particular a Carta da ONU.

Maduro, por sua vez, alertou sobre o impacto que as ameaças dos Estados Unidos podem ter para paz regional, segundo o regime venezuelano.

Na terça-feira (16), o presidente americano, Donald Trump, ordenou um “bloqueio total” de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. O ministro da Defesa da Venezuela afirmou que o anúncio é “delirante”.

Estados Unidos aumentam pressão contra Venezuela

Os Estados Unidos enviaram aeronaves, veículos, milhares de soldados e um grupo de ataque de porta-aviões das Forças Armadas para o Caribe, sob a premissa de combate ao narcotráfico.

As operações incluem diversos ataques contra barcos tanto no Caribe quanto no Pacífico que supostamente estariam transportando drogas. Porém, foram levantados questionamentos sobre a legalidade dessas ações.

Além dos ataques contra embarcações, os EUA também pressionam o regime de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que é acusado pela Casa Branca de ter relação com o narcotráfico e o Cartel de Los Soles.

Segundo fontes consultadas pela CNN, o governo de Donald Trump está elaborando planos para “o dia seguinte” à deposição de Maduro, mas ainda não foi tomada uma decisão sobre um ataque direto ao país.

Trump conversou por telefone com Maduro no final de novembro, poucos dias antes de os EUA o classificarem como integrante de uma organização terrorista estrangeira. O venezuelano teria recebido um ultimato para deixar o poder e o país, mas o descumpriu.

Em outra ação que aumentou a tensão entre os dois países, os Estados Unidos apreenderam um petroleiro próximo à Venezuela, medida classificada de “roubo descarado” e “um ato de pirataria internacional” pelo regime de Maduro.

Posteriormente, Trump anunciou um “bloqueio total” contra os petroleiros sancionados da Venezuela e disse que não deixará “ninguém passar sem o devido direito”.

*Com informações cnnbrasil


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