15/11/2025
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Chefões do CV são levados para o mesmo presídio de Fernandinho Beira-Mar

Chefões do CV
Foto: Reprodução

Medida foi determinada pela VEP do TJRJ a pedido do MJ e da Seap-RJ para conter a articulação criminosa a partir das prisões.

Sete chefes do Comando Vermelho (CV) começaram a ser transferidos nesta quarta-feira (12/11) para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, a mesma unidade onde cumpre pena Fernandinho Beira-Mar, principal liderança da facção e primeiro preso do sistema penitenciário federal, em 2006. De acordo com fontes do Ministério da Justiça e da Polícia Penal Federal, os detentos não terão contato com Beira-Mar nem entre si. O isolamento é regra do sistema federal para interromper a comunicação entre chefes e suas bases no crime organizado.

A operação, coordenada pela Polícia Penal Federal, partiu do Rio de Janeiro sob rigoroso esquema de segurança. Os sete integrantes da cúpula da facção deixaram Bangu 1, no Complexo de Gericinó, foram levados à Base Aérea do Galeão e embarcaram rumo ao Paraná. A medida foi determinada pelo juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), após solicitação do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ). Segundo o magistrado, a decisão visa preservar a segurança pública e restabelecer o controle do sistema prisional fluminense. “É dever deste juízo preservar o interesse coletivo sobre o individual, especialmente diante de risco real de reincidência e coordenação de práticas criminosas a partir do cárcere”, registrou.

Quem são os transferidos:
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho (administra a “caixinha” do CV, em Resende);
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça do Sabão (Niterói);
Eliezer Miranda Joaquim, o Criam (Baixada Fluminense);
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho (Volta Redonda, comissão da facção);
Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor (Morro Santo Amaro);
Alexander de Jesus Carlos, o Choque/Coroa (Complexo do Alemão);
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha (Complexo do Alemão).

Outros nomes sob análise: Wagner Teixeira Carlos; Leonardo Farinazzo Pampuri (Léo Barrão); e o cabo da Marinha Riam Maurício Tavares Mota, preso em 2023 em um quartel em Niterói, acusado de operar drones para o CV com granadas e explosivos. O caso dele tramita na Justiça Militar e no juízo de organizações criminosas.

*Fonte ampost


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