Militar foi preso durante operação contra pornografia infantil e ficará sob custódia da Força Aérea.
O sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Patrik de Sousa Lima, de 38 anos, que foi preso na quarta-feira (25), por pedofilia no Distrito Federal durante a megaoperação Terabyte, estava lotado no Comando da Aeronáutica, vinculado ao Ministério da Defesa.
A detenção ocorreu em um apartamento no Cruzeiro, onde foram encontrados mais de 5 mil arquivos relacionados ao crime. Lima está atualmente sob custódia militar e responderá às acusações em uma prisão da FAB.
O militar, que figura no Portal da Transparência do Governo Federal com um salário bruto de R$ 9.206,10. A operação resultou também na prisão de outros dois homens, um deles de 39 anos, flagrado com 300 arquivos de pornografia infantil, e outro de 59 anos, que possuía mais de 20 mil arquivos. Ambos confessaram os crimes, e as investigações continuam para determinar a extensão da rede e possíveis compartilhamentos de material ilegal.
A operação Terabyte, coordenada pela Polícia Federal em parceria com as polícias civis de diversos estados, cumpriu simultaneamente 141 mandados de busca e apreensão em todo o Brasil, resultando na prisão de 56 pessoas até o momento. O nome da operação foi escolhido devido à unidade de armazenamento digital, refletindo o foco na identificação de indivíduos que possuem ou trafegam grandes quantidades de material de abuso sexual infantil.Sargento Patrik de Sousa Lima. – Foto: Reprodução
Além do esforço nacional, a Polícia Federal recebeu apoio da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos (HSI), reforçando a importância da colaboração internacional no combate a crimes cibernéticos. A operação demonstra um compromisso significativo das autoridades em combater a pedofilia e proteger as crianças, alertando os pais sobre a importância de monitorar atividades online.
A Força Aérea Brasileira se manifestou sobre a prisão, afirmando que repudia veementemente condutas que não refletem os valores institucionais. A FAB destacou que o segundo-sargento está à disposição das autoridades policiais para a elucidação dos fatos, reafirmando seu compromisso com a segurança e a ética. As investigações prosseguem para verificar se os acusados participaram de grupos de comercialização de arquivos de pedofilia.
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