Cerca de 20 militares da Forças Armadas participaram da ação, que ocorreu em duas frentes
As ações na Terra Indígena Yanomami (TIY) seguem empenhadas na repressão ao garimpo ilegal. Desta vez, as Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa (MD), destruíram dois acampamentos e materiais de apoio usados pelos garimpeiros ilegais na região. As atividades foram realizadas em três dias, de 29 de abril a 1º de maio, como parte da Operação Catrimani II.
A operação ocorreu em cooperação com a Casa de Governo, em Roraima (RO), e órgãos de levantamento, como o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos (Ibama) e a Polícia Federal (PF) também apoiaram a missão . Cerca de 20 militares da Forças Armadas participaram da ação, que ocorreu em duas frentes.
Durante a operação, duas equipes especializadas, formadas por 10 militares cada, atuaram nas proximidades do Rio Couto Magalhães, resultando na apreensão de dispositivos de comunicações (materiais utilizados para auxiliar pousos e decolagens de aeronaves). Em outra frente, a ação se voltou para a inutilização permanente de materiais, sendo: 8 motores; 2 motobombas; 2 geradores; 2 motosserras; 1 Espingarda Calibre 16; 1 servidor de internet; 1 motor 15HP de embarcação; 4 refletores para trabalhos noturnos; 200 metros de mangueiras, dentre outros utensílios de acampamento.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro Steven Meier, explicou que “a missão segue um dos principais objetivos da operação Catrimani II, que é a neutralização da infraestrutura utilizada no garimpo ilegal. Nossa finalidade é sufocar a logística dessa atividade, que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a cultura dos povos indígenas”, declarou.
COMANDO CONJUNTO CATRIMANI II – A Operação Catrimani II é uma iniciativa do Ministério da Defesa para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação mobiliza militares e recursos fluviais, terrestres e aéreos, e está prevista para continuar até 31 de dezembro deste ano, conforme a Portaria GM-MD N° 1511/2024 .
A operação envolve a repressão ao garimpo ilegal na terra indígena, realizando operações conjuntas para inutilizar a infraestrutura de suporte à atividade ilícita e também no apoio logístico às atividades governamentais de emergência. As Forças Armadas atuam em articulação com a Casa de Governo, em Roraima, além de agências e órgãos de segurança para fortalecer a proteção dos indígenas.
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