domingo, 6 de julho de 2025
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Atendente demitida nega discriminação após denúncia de mãe de autista; Veja video

Foto reprodução

Mulher gravou vídeo contando o motivo de ter classificado a cliente como ‘bomba’ e fez apelo por emprego, em Feira de Santana

Jairta Lima, a ex-atendente da Riachuelo demitida após a denúncia de uma mãe de um menino autista, gravou um vídeo para expor seu ponto de vista sobre o incidente. O caso, que ocorreu na unidade da Riachuelo no Boulevard Shopping, a cerca de 100 km de Salvador, gerou grande repercussão.

No vídeo enviado à TV Subaé, afiliada da TV Bahia, Jairta nega qualquer intenção de ser preconceituosa e afirma que em nenhum momento desrespeitou a cliente Karla Gurgel e seu filho autista. “Essa mãe sabe que a nenhum momento eu destratei ela, a nenhum momento eu destratei a criança. Ela sabe que em nenhum momento eu falei qualquer coisa com a criança ou com ela”, defendeu-se Jairta.

A ex-funcionária explicou que sua irritação estava direcionada a uma colega de trabalho no caixa preferencial, pois a mesma encaminhou a família para o caixa dela, quebrando uma meta interna da loja. “Quando eu atendi essa cliente no meu caixa, eu atendi ela super bem com a criança, e, quando eu terminei de atender ela, eu falei: ‘Porque você está trazendo essas bombas para mim?’”, relatou Jairta, explicando que o termo “bombas” referia-se a cartões de terceiros, que impactavam negativamente nas metas da loja.

Jairta Lima fez um apelo para que as pessoas deixem de compartilhar o vídeo da denúncia de Karla e pediu imparcialidade no julgamento dos fatos. Ela expressou preocupação com seu futuro, uma vez que está desempregada, assim como o esposo. “Eu sou uma mãe, fui desempregada por justa causa, meu esposo desempregado, não tenho outro meio de trabalho… e, dessa forma, como estão colocando a minha imagem, como uma pessoa preconceituosa, vai ser difícil eu conseguir um emprego para sustentar minhas filhas”, afirmou.

A situação, que aconteceu na quinta-feira (16), levou a família da criança autista a registrar um boletim de ocorrência na delegacia da cidade nesta sexta-feira. O advogado da família, Paulo Aguiar, informou que pretendem ingressar com uma ação indenizatória na Justiça em busca de uma sentença pedagógica. O caso agora também será apurado pela Polícia Civil.


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