O resgate ocorreu na manhã deste sábado, 4
Circula nas redes sociais um vídeo que mostra militares do Exército salvando um bebê das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. As imagens viralizaram na manhã desta sexta-feira, 3.
É possível ver um dos militares no telhado de uma casa praticamente submersa. Com um bloco de pedra em mãos, esse integrante do Exército bate no telhado e abre um buraco suficientemente grande para conseguir resgatar o bebê. A mãe da criança é quem a entrega aos soldados.
Circula nas redes sociais um vídeo que mostra militares do Exército salvando um bebê das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. O resgate ocorreu neste sábado, 4. pic.twitter.com/dNq1jrofvL
— Revista Oeste (@revistaoeste) May 4, 2024
Na sequência, o militar entrega o bebê para outro soldado, este no helicóptero que supervisionava a operação a poucos metros de distância. Pelas imagens, é possível ver que a região próxima estava completamente ilhada. O resgate seria impossível por terra.
“Ações de resgate como essa do 2º Batalhão de Aviação do Exército ocorrem a todo momento e nos motivam a prosseguir incansavelmente!”, celebrou o Exército, no Twitter/X.
A operação do Exército
Os militares seguem no Rio Grande do Sul. Desde a sexta-feira prestam apoio à população no transporte de pacientes. Para tanto, usaram viaturas pesadas para o resgate de cidadãos em período pós-cirúrgico e em tratamento de hemodiálise.
✅Na Operação TAQUARI 2, a Aviação do Exército voa dia e noite para localizar e resgatar pessoas ilhadas, feridas ou desaparecidas.
🎯Mesmo com toda tecnologia, as condições atmosféricas limitam o voo, exigindo destreza e coragem das tripulações para superar as adversidades. pic.twitter.com/N6r7fZErjM— Exército Brasileiro 🇧🇷 (@exercitooficial) May 3, 2024
A Força comunicou que as buscas por desaparecidos ocorrerão dia e noite, visto que os militares têm óculos de visão noturna.
O cenário no Rio Grande do Sul
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou na manhã deste sábado as informações sobre as consequências da chuva que assola o Estado. O número de mortos chegou a 56, com 74 feridos e 67 desaparecidos até o momento.
Os estragos alcançaram 281 municípios, o que resultou em 8.296 pessoas desabrigadas e 24.666 desalojadas. No total, 377.497 pessoas foram afetadas de alguma forma pelas inundações.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou na quinta-feira 2 que o cenário atual pode resultar no “maior desastre” já registrado no Estado. A catástrofe pode ser maior que a verificada em setembro do ano passado, quando 53 pessoas morreram por causa de um ciclone extratropical.
Segundo informações divulgadas pela Defesa Civil, 235 dos 496 municípios do Estado passam por transtornos decorrentes das chuvas.
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