segunda-feira, 1 de julho de 2024
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União Europeia diz que retaliação da Rússia às mídias do bloco é absurda

Rússia
Credit: Photo by ALEXANDER BECHER/EPA-EFE/REX

O jornal alemão Der Spiegel foi um dos veículos de imprensa censurados na Rússia.

Um mês depois de a União Europeia proibir a difusão de quatro mídias russas por apoio à guerra contra a Ucrânia, a Rússia anunciou na última terça-feira (25) que suspendeu o acesso via Internet a 81 meios de comunicação europeus em seu território. Segundo Moscou, estas mídias “divulgam sistematicamente informações falsas sobre a operação militar especial”, em outras palavras, sobre a guerra na Ucrânia.

O anúncio do Kremlin sobre a interdição das mídias europeias aconteceu no mesmo dia em que a União Europeia abriu oficialmente as negociações de adesão da Ucrânia ao bloco. A vice-presidente da Comissão Europeia, Vera Jourova, disse que a proibição é uma “retaliação absurda”. “Os meios de propaganda financiados pela Rússia para espalhar desinformação como parte da doutrina militar russa não são iguais aos meios de comunicação independentes. As democracias sabem disso”, declarou.

Entre os meios de comunicação atingidos pela retaliação russa estão alguns nomes de peso da imprensa na Europa como a Radio France, Agence France Presse e o Le Monde na França; Der Spiegel, Die Ziet e Frankfurter Allgemeine Zeitung na Alemanha; El Mundo e El País na Espanha e RAI, La Stampa e La Repubblica na Itália. No total foram proibidos 81 emissoras públicas, jornais, agências de notícias e revistas de 25 dos 27 países da União Europeia. Luxemburgo e Croácia foram os dois países poupados.

Moscou sinalizou que pode rever a decisão relativa à suspensão das mídias europeias na Rússia, caso Bruxelas levante as restrições contra os meios de comunicação russos.

*Com informações rfi

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