Família diz que jovem está sendo injustiçado

Samuel Rodrigues, 19, foi agredido no dia 25 de julho, de acordo com os pais. O jovem é soldado do Exército Brasileiro, e é lotado no 2º Grupamento de Engenharia, que fica localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.

De acordo com os pais, Samuel, foi agredido no local de trabalho por um companheiro de farda. O motivo da agressão teria sido um coturno que foi emprestado do agressor para Samuel.

O agressor, segundo a família, não teria gostado da forma que Samuel teria devolvido o calçado e teria esperado o vestiário onde os dois estavam se esvaziar para realizar as agressões.

Os pais contaram que ao ouvirem os gritos de Samuel, dois outros militares separaram o agressor, que desferia chutes na cabeça da vítima. Imagens mostram Samuel com vários hematomas pelo corpo.

“Meu filho sempre foi tranquilo, nunca foi de briga. Agora está todo machucado, apanhou muito. Ele apanhou tanto na cabeça que perdeu a memória. Chegou a esquecer meu nome um dia desses”, disse a mãe de Samuel.

Depois das agressões, Samuel teve que buscar socorro em um hospital civil. Lá conseguiu um atestado de 5 dias, já que se sentia incapacitado de trabalhar. Ao apresentar o atestado no local de trabalho, superiores o penalizaram com 25 dias de detenção.

“Acho uma injustiça, meu filho só apanhou. Ele diz que não tem mais condições de ficar no exército depois dessa”, contou o pai, abalado.

Nossa equipe entrou em contato com o Exército Brasileiro e aguarda uma resposta da força armada sobre o caso.