quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
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Silas Câmara deixará a presidência da bancada evangélica

Silas Câmara
Silas Câmara

Através de acordo da bancada evangélica, o mandato ficou dividido em quatro partes, sendo revezado por Silas e Eli Borges (PL-TO), que deve assumir pelos próximos seis meses

O deputado federal Silas Câmara (Republicanos) deve deixar a presidência da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) no dia 7 de fevereiro, após seis meses comandando a bancada evangélica, composta por 129 deputados federais. O deputado Eli Borges (PL-TO) deve assumir pelos próximos seis meses.

O grupo decidiu que o mandato seria dividido em quatro partes, que começou com Silas, em agosto de 2023. Esta é a terceira vez que Silas assume a presidência da FPE, uma das maiores bancadas do Congresso.

Haverá um culto de Santa Ceia às 08 horas da manhã no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. Alguns ministros do governo foram convidados e podem comparecer à cerimônia. Dentre eles, o advogado-geral da União, Jorge Messias.

A ala bolsonarista continuará sendo a maior força dentro da bancada com 119 congressistas dos 228, ou seja, mais da metado do grupo. Borges reassume o comando da bancada evangélica em um momento de atrito do grupo religioso com Lula.

O novo capítulo da relação conturbada dos evangélicos com o governo se dá por causa da suspensão da norma que concedia isenção fiscal a líderes religiosos pela Receita Federal. Depois da repercussão negativa do ato, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a criação de um grupo de trabalho para debater uma eventual isenção aos líderes do segmento.

A medida foi definida depois de uma reunião de Silas Câmara com o titular da Fazenda.

Ao Poder360, o futuro presidente da frente disse que não pretende mexer na decisão de Câmara e que vai continuar debatendo o tema. No entanto, declarou que não irá se render aos “caprichos palacianos”.

“Se o grupo já está instituído pelo atual presidente, terá o meu respeito. Não há necessidade de ampliá-lo. Debater o tema é meu dever parlamentar e a frente continuará fazendo isto, mas nunca rendido aos caprichos palacianos que a priori tem tentado colocar os líderes religiosos contra o povo”, afirmou Borges.

O futuro presidente também disse que sua pauta será a mesma do 1º semestre de 2023, quando esteve à frente da bancada no Congresso.

“Vida, liberdade, família nos moldes judaico-patriarcal, não à descriminalização da maconha e filantropia”, afirmou. Borges acrescentou que pessoalmente vai defender a redução da maioridade penal.

Fonte: Poder 360


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