No Dia do Orgasmo, celebrado em 31 de julho, Karol Rosalin explica por que prazer também se treina — e como consciência muscular, circulação ativa e foco físico fazem diferença entre sentir e sentir de verdade.

Karol Rosalin tem 25 anos, é formada em Educação Física e foi eleita por inteligência artificial como a mulher fitness perfeita, com base em simetria, proporção e saúde corporal. Com apenas 7% de gordura e uma rotina que combina musculação intensa e disciplina absoluta, ela é referência quando o assunto é corpo forte, saudável e funcional. Mas, segundo Karol, há uma área do bem-estar feminino que ainda é pouco falada com a seriedade que merece: o prazer. Mais especificamente, o orgasmo — e como o corpo preparado pode potencializá-lo.

Para ela, o treino não serve apenas para escultura estética. Serve para ativar circulação, estimular regiões profundas do core e do assoalho pélvico, melhorar mobilidade e criar consciência sobre cada contração e liberação muscular. “O prazer é físico. A gente sente com o corpo. E quanto mais presente e treinado esse corpo está, mais real e intenso o orgasmo pode ser”, afirma.

Durante sua trajetória como atleta e influenciadora, Karol observou que certos exercícios influenciam diretamente na forma como a mulher percebe e responde ao toque. Ela destaca que o agachamento, o hip thrust, os isométricos abdominais, os exercícios de mobilidade e os de Kegel, quando bem aplicados, impactam não só na postura e no contorno corporal, mas também na capacidade de sentir mais — e melhor. “Não é exagero dizer que tem treino que muda sua vida sexual. Eu sei porque mudou a minha”, completa.

Ela reforça que o sex wellness não se resume a produtos ou estética sensual, mas começa antes: no corpo, no preparo e na entrega. “Treinar não é só sobre caber em um biquíni. É sobre saber onde está cada músculo, cada limite, cada ponto de prazer. E quando você domina isso, o prazer deixa de ser sorte. Vira consciência. Vira potência”, conclui.