Após perder o selo de verificado no Twitter, Elon Musk compara o jornal americano The New York Times com diarréia
O jornal americano The New York Times perdeu o selo de conta verificada no Twitter. A mudança é uma promessa da própria rede social para o dia 1º de abril, mas que parece estar seguindo vagarosamente no caminho de manter o distintivo apenas para quem pagar pelo emblema.
Durante a segunda quinzena de março, o Twitter divulgou uma mensagem alertando sobre uma mudança drástica na política de selos para contas verificadas. “No dia primeiro de abril, começaremos a encerrar nosso programa legado de contas verificadas e removeremos o selo. Para manter o selo azul no Twitter, os indivíduos podem se inscrever no Twitter Blue“, diz a publicação.
O dia primeiro de abril chegou, até então praticamente nenhuma conta com o selo conquistado anteriormente perdeu o visto que garante a autenticidade do conteúdo e da fonte, mas neste domingo (2) o jornal americano The New York Times amanheceu sem o emblema azul.
Neste mesmo dia, Elon Musk, aproveitou a mudança já em prática para tecer comentários negativos contra o The New York Times. “A verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem mesmo é interessante”, disse o executivo.
Demais veículos continuam verificados no Twitter
Até a publicação deste artigo, os outros veículos de imprensa continuam com o selo de conta verificada no Twitter. Seja o distintivo em sua cor azul, ou então na versão amarela. O primeiro modelo acompanha um texto dizendo “Esta é uma conta verificada pré-existente. Pode ou não ser de uma pessoa com notoriedade”, enquanto o segundo diz “Esta conta é verificada porque trata-se de uma organização oficial no Twitter.”
Existe ainda uma terceira opção de selo, na cor cinza. Neste caso, ela indica que o perfil foi autenticado como parte de uma organização, autoridade governamental ou multilateral.
Twitter Blue é apenas um comprovante de pagamento
O Twitter cresceu e ganhou sucesso como rede social por conseguir distinguir contas de pessoas de verdade, daquelas criadas para diversão ou para desinformação. Tudo isso aconteceu com ajuda do selo azul, que quando Elon Musk assumiu a empresa, mudou para Twitter Blue.
Segundo a própria rede social, para ter o selo azul basta que o usuário assine um dos planos propostos. Eles são separados por pessoas físicas e empresas, sendo o primeiro com valores de R$ 42 por mês ou R$ 440 por ano se a assinatura for feita pela web – R$ 60 e R$ 629 para concluir o pagamento pelo celular.
Para empresas, o valor do selo é de R$ 5,3 mil e cada funcionário poderá receber o mesmo emblema, desde que a companhia pague R$ 260 por usuário. Em ambos os casos o pagamento é mensal.
O ponto que faz o selo azul perder seu valor para identificar fontes oficiais, envolve o próprio modelo de negócios. “As contas que receberem o selo azul do Twitter Blue não passarão por uma análise para confirmar se atendem aos critérios de atividade, notoriedade e autenticidade que foram usados no processo anterior”, diz o Twitter em sua página de suporte.
*Com informações olhardigital
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