Investigação conclui que os ex-militares responderão como civis após agressões graves a um soldado de 19 anos em Pirassununga
Seis integrantes do Exército Brasileiro foram expulsos após serem investigados e acusados de tortura contra um soldado de 19 anos em um quartel em Pirassununga, interior de São Paulo. O incidente ocorreu no dia 16 de janeiro e provocou a abertura de um inquérito policial militar para apurar os fatos.
A investigação foi finalizada na última semana, levando a Força a decidir pela exclusão dos militares envolvidos, conforme informou o advogado da vítima ao GLOBO. O Exército ainda não se manifestou sobre a situação.
O advogado Pablo Canhadas, que representa o soldado agredido, destacou a necessidade de medidas preventivas, enfatizando que há formas mais saudáveis de celebrar promoções militares e que violência não deve ser uma opção.
Com a expulsão, os seis acusados passarão a responder como civis no processo aberto na Justiça Militar da União. Até o momento, os nomes dos ex-militares não foram divulgados, e suas defesas não foram encontradas.
Detalhes das agressões revelam que o soldado foi brutalmente atacado dentro do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado. De acordo com Canhadas, objetos como cabos de vassoura, remo de panela industrial e ripas de madeira foram utilizados nas torturas. Durante as agressões, a farda do soldado foi arrancada à força, e ele narrou ter sofrido ferimentos graves, inclusive com a quebra de uma vassoura na região anal.
O soldado registrou um boletim de ocorrência e passou por exames que confirmaram hematomas em várias partes do corpo. A Polícia Civil encaminhou o caso ao Comando Militar do Sudeste, que é responsável pelas investigações internas. O processo tramita sob sigilo.
Desde a denúncia, a vítima está afastada da função no Exército por 90 dias e enfrenta graves consequências psicológicas, requerendo medicamentos para controlar a ansiedade e evitar crises de pânico. Após a repercussão do caso, o Exército Brasileiro emitiu uma nota repudiando qualquer forma de violência e violação dos direitos humanos dentro da instituição.
Fonte: Portal Guarani
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