O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, utilizou suas redes sociais neste sábado (6/1) para fazer um importante alerta à população sobre a chamada “Virose da Mosca” e esclarecer equívocos comuns associados a essa denominação.
Confira:
“Existe realmente um vírus chamado Oropouche ou Orov, que é, na verdade, mais um dos muitos vírus que são transmitidos de espécies animais para o homem. Ele ocorre com certa frequência na Amazônia e é transmitido pela picada de pequenos mosquitos Amazônicos ( Culicoides paraensis – Maruins ).
Os sintomas são muito parecidos com os da dengue, mas pelo que se conhece do Oropouche, ele não costuma gerar os quadros graves que a dengue é capaz de produzir. Podem, contudo, os grandes surtos, superlotarem os ambulatórios das unidades de saúde. Não tem tratamento específico, só sintomático: tratar a febre, as dores musculares, repouso, hidratação e ter paciência que, geralmente, em uma semana se resolve.
Saibam que nossa rede do SUS é muito capacitada e experiente em doenças tropicais. Nosso Hospital Tropical com especialistas de referência internacional orientam, quando necessário, a abordagem dos casos destas doenças infectocontagiosas
A FVS realiza um competente serviço de vigilância destas e de outras “viroses” emitindo alertas para os gestores e, quando necessário, atua nas medidas de prevenção e controle.
A Fiocruz Amazônia, com seus excelentes pesquisadores, é referência no estudo, diagnóstico e acompanhamento deste vírus Orov.
Agora Atenção!
Muitos estão utilizando o termo “Virose da mosca” para, na verdade, se referir às Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). As DTHA são causadas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados por virus e/ou bactérias, que podem levar a sintomas como febre, dor abdominal, vômitos, diarreia, em alguns casos com presença de sangue ou muco nas fezes e desidratação. As moscas podem agir na transmissão veicular pois pousam em “áreas” contaminadas e então carreiam os vírus e bactérias através de suas superfícies corporais.
Importante manter a Higienização das mãos com água e sabão ou álcool a 70%, manejo adequado de alimentos, ingestão de água tratada, manter os ambientes limpos, livres de resíduos, não deixar os alimentos expostos pois podem ser cont
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