Partido de Lula é um dos principais críticos da empresa; evento visa a ensinar estratégias para aumentar o impacto das postagens no Instagram e no Facebook
O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou a Meta, liderada por Mark Zuckerberg, para conduzir um curso virtual sobre redes sociais para dirigentes e militantes do partido. A decisão surpreende, considerando as críticas anteriores do PT à empresa.
O evento, marcado para 17 de fevereiro, visa a ensinar estratégias para aumentar o impacto das postagens no Instagram e no Facebook.
A aproximação ocorre em um contexto de defesa da regulação das plataformas digitais, feita por figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, disse que o curso não terá custo e destacou a contradição de depender das big techs, apesar de discordar de suas políticas.
“Somos reféns das big techs, mas isso não significa que concordamos com a política adotada”, disse Tatto, afirmando que “a esquerda financia a extrema direita para ela nos destruir”.
Críticas à Meta e declarações polêmicas

Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, uma das principais críticas de Zuckerberg, chamou-o de “troglodita” durante uma entrevista realizada em 12 de janeiro.
A crítica foi uma reação à declaração de Zuckerberg sobre a necessidade de “mais energia masculina” e “agressividade” nas empresas, considerada machista e misógina por Hoffmann.
Enquanto isso, a discussão sobre a regulação das redes sociais ganha força depois de a Meta anunciar mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo.
Zuckerberg encerrou o programa de checagem de fatos da Meta e afirmou que “países latino-americanos têm ‘tribunais secretos’ de censura”, em possível referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Essa guinada foi considerada “extremamente grave” por Lula.
Desafios do PT nas redes sociais
Além disso, o PT tenta se reposicionar digitalmente depois de uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada no dia 27, mostrar queda na confiança em Lula, afetando sua base de apoio tradicional.
O levantamento revelou que a crise do Pix prejudicou o governo, atingindo especialmente o eleitorado de até dois salários mínimos, mulheres e o Nordeste.
O partido busca aprimorar suas práticas de comunicação digital e fortalecer sua presença nas redes, enquanto o debate sobre a regulamentação das plataformas continua intenso. As informações são de fontes confiáveis que acompanham o desenrolar desses eventos.
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