O vídeo rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando revolta e pedidos de punição exemplar.
A professora Leonice Batista dos Santos, de 49 anos, foi presa nessa sexta-feira (22), em Palmeira das Missões, no no Rio Grande do Sul, depois de ser flagrada por câmeras de segurança agredindo um menino de apenas 4 anos dentro de uma escola em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha.
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As imagens mostram Leonice discutindo com a criança e, em seguida, atingindo-a com uma pilha de livros. O impacto foi tão forte que o menino perdeu um dente e teve outros cinco seriamente comprometidos, sendo necessário o uso de aparelho ortodôntico para tratamento. O vídeo rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando revolta e pedidos de punição exemplar.
Professora Leonice Batista dos Santos agride covardemente uma criança de 4 anos… Provavelmente nem foi a 1º vez.
— Marcus (@imharcu) August 20, 2025
Banco do Brasil 𖧹 Crespo 𖧹 Afonso 𖧹 Lei Magnitsky 𖧹 Jair Bolsonaro preso na CADEIA 𖧹 Guilherme 𖧹 ipva 𖧹 ministério da fazenda 𖧹 carla zambelle 𖧹 pic.twitter.com/cKpqJX7Fq7
De acordo com a delegada Thalita Giacomiti Andriche, responsável pela investigação, o caso foi inicialmente enquadrado como maus-tratos qualificado por lesão grave, mas não está descartada a possibilidade de tipificação por tortura, dado o nível de violência registrado. “Estamos tratando com máxima seriedade. O sofrimento causado à criança não pode ser minimizado”, destacou.
Na delegacia, a professora permaneceu em silêncio durante o interrogatório, acompanhada de um advogado. A defesa, representada pelo advogado Henrique Bischoff Hartmann, informou que entrará com um pedido de habeas corpus, alegando que a acusada não oferece risco à investigação.
O caso ocorreu na última segunda-feira (18), mas a repercussão se intensificou após a divulgação das filmagens. Nas imagens, além da agressão, é possível ouvir o barulho da batida dos livros contra a criança. Após o ato, a professora chega a limpar o menino com um papel e o conduz para outro espaço da escola, numa tentativa de normalizar a situação.
O episódio levanta questionamentos sobre os protocolos de contratação e fiscalização em escolas, além de expor a necessidade urgente de políticas mais rigorosas de proteção infantil. Enquanto isso, familiares e a comunidade aguardam que a Justiça dê uma resposta à altura da gravidade da agressão, que deixou marcas físicas e emocionais irreparáveis na criança.
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