Milton Maluhy Filho disse que banco tem equipe jurídica preparada para lidar com normas internacionais.
Após a inclusão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de sanções da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos, o Itaú Unibanco se pronunciou afirmando que continuará seguindo rigorosamente todas as normas legais e regulatórias aplicáveis, tanto no Brasil quanto em países onde atua.
Em declaração feita nesta terça-feira (5), o CEO do banco, Milton Maluhy Filho, reforçou que a instituição financeira cumpre todas as exigências previstas nas legislações nacionais e internacionais, inclusive no que diz respeito a sanções econômicas. “Cumprimos as normas locais e internacionais e a legislação com todos os países”, afirmou Maluhy, em fala divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O executivo reiterou que o Itaú mantém uma estrutura robusta de compliance, com equipes internas e consultorias externas dedicadas a monitorar e interpretar mudanças regulatórias nas diversas jurisdições onde o banco possui operações.
O executivo foi questionado sobre o impacto das sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se elas poderiam atingir outras autoridades ou instituições brasileiras. Maluhy evitou especular. Ele citou ainda questões legais, como o sigilo bancário e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para não comentar casos específicos.
“Discutir extensão é algo que eu prefiro não comentar. Esse é um tema que não temos controle algum, naturalmente, e não discutimos o campo das hipóteses”, disse.
A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos apliquem sanções a indivíduos e instituições envolvidas em casos de corrupção e violações de direitos humanos. Com a inclusão de Moraes na lista de sancionados, desde julho o ministro está sujeito a bloqueio de bens em solo norte-americano e restrições comerciais com empresas dos EUA.
Instituições financeiras como o Itaú adotam uma abordagem técnica e preventiva diante de cenários de tensão geopolítica, buscando preservar sua atuação internacional e evitar riscos de descumprimento de sanções globais.
Maluhy reiterou que o banco seguirá atento a novas regulamentações que possam impactar suas operações ou relacionamentos comerciais no exterior. “Nossa atuação exige vigilância constante. Não podemos e não vamos nos descuidar das regras impostas pelos órgãos reguladores, onde quer que estejamos presentes”, completou o executivo.
O Itaú é o maior banco privado da América Latina, com presença em diversos países, incluindo Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai, além de manter relações comerciais e financeiras com instituições internacionais.
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