Um ato de violência chocante ocorreu na emissora pública TC Televisión, em Guayaquil, quando homens encapuzados invadiram o estúdio durante a transmissão ao vivo do programa El Noticieiro. Armados com pistolas, uma espingarda, bananas de dinamite e granadas, os invasores causaram pânico entre os jornalistas e telespectadores.
Durante o ataque, que não interrompeu a transmissão, tiros, detonações e gritos foram ouvidos ao fundo. Em um momento angustiante, um dos agressores chegou a colocar uma banana de dinamite no bolso do apresentador, que clamava pela sua vida. Jornalistas desesperados enviaram mensagens para a polícia, pedindo socorro diante da ameaça iminente.
Enquanto o drama se desenrolava, a aproximadamente 405 km dali, em Quito, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, declarava guerra total contra organizações do narcotráfico. Por meio de uma mensagem no X (antigo Twitter), o presidente identificou 22 grupos criminosos, incluindo Águilas, Choneros, Lobos, Patrones, Los Tiburones e Tiguerones, como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.
“Assinei o decreto executivo declarando Conflito Armado Interno e ordenei às Forças Armadas a executarem operações militares para neutralizarem esses grupos”, anunciou o presidente. Em seguida, oficializou o Conselho de Segurança Pública do Equador (Cosepe) e enfatizou que não permitiria que grupos terroristas perturbassem a paz do país.
Horas após o ataque à emissora, a polícia interveio, prendendo 13 pessoas, todas formalmente indiciadas por terrorismo. A força de segurança informou que várias evidências vinculadas ao crime foram apreendidas durante a operação.
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