sábado, 31 de maio de 2025
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Prefeitura diz que mães de bebês reborn não têm direito a assento preferencial no transporte público

bebês reborn
Foto reprodução

Câmara Municipal do Rio de Janeiro que propõe a inclusão do “Dia da Cegonha Reborn”.

A Prefeitura de Curitiba divulgou nesta quinta-feira (15/5), por meio de publicações no Instagram e na plataforma X (antigo Twitter), que mães de bonecas reborn não têm direito a assentos preferenciais nos ônibus da capital paranaense. A medida busca esclarecer dúvidas sobre o uso dos chamados “bancos amarelinhos”, destinados a públicos prioritários.

“Entendemos o apego, mas os bancos preferenciais são para obesos, crianças de colo, gestantes, idosos, pessoas com deficiência e pessoas com Transtorno do Espectro Autista”, informou o comunicado oficial. Em tom bem-humorado, a publicação acrescenta: “Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá?”

As bonecas reborn — réplicas hiper-realistas de bebês, confeccionadas manualmente com materiais como silicone e vinil — têm ganhado popularidade no Brasil. Em Curitiba, inclusive, existe uma maternidade especializada no “nascimento” desses bonecos, onde clientes participam de experiências que simulam a adoção de um bebê.

A temática gerou debates nas redes sociais nas últimas semanas, especialmente após viralizar um vídeo de influenciadoras do segmento realizando um encontro de “role play” (interpretação de papéis), no qual simulavam interações e cuidados semelhantes aos dispensados a bebês reais. O conteúdo causou reações mistas: enquanto alguns internautas se encantaram, outros criticaram o comportamento e classificaram a prática como “bizarra”.

A polêmica se intensificou após a aprovação de um projeto de lei na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que propõe a inclusão do “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade. A iniciativa também gerou questionamentos sobre os limites entre afeto, fantasia e políticas públicas.

Devido à complexidade e detalhamento artesanal, os bebês reborn podem custar entre R$ 1,5 mil e R$ 15 mil, sendo considerados itens de colecionador ou objetos terapêuticos por seus entusiastas.


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