Thalys Gabriel da Costa Gama, 21, Rodrigo de Carvalho de Souza, 29, Daniel Alves Monteiro, 19 e Odenir Pinheiro de Oliveira, 41, foram presos suspeitos de participar do sequestro do médico oncologista Fábio Medeiros, 47, ocorrido na última terça-feira (12), no bairro Parque 10, na zona sul. Odenir é o porteiro do hospital onde vítima trabalha.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Odenir é considerado a peça-chave para na investigação do caso, pois foi ele quem passou toda a rotina do médico aos sequestradores.

“Em sua defesa ele (Odenir) disse que estava devendo R$ 7 mil para um agiota traficante do bairro Compensa, Zona Oeste. Um dos soldados do crime o abordou, em um determinado dia, e pediu para que ele apontar uma pessoa para eles praticassem o roubo. E o Odenir apontou esse médico”, revelou o delegado.

Fábio é um médico respeitado e se dedicava à profissão sendo o último a sair do hospital. “Pasmem, ele deixava o seu Odenir todos os dias em casa. Todas as vezes em que trabalhava, ele deixava Odenir em casa. Então foi uma traição de um amigo, vamos dizer assim”, completou o títular.

Segundo a polícia, Odenir se defendeu afirmando que a família estava em risco e por isso contribuiu com o crime. O porteiro foi responsável por abrir o estacionamento para que os sequestradores se posicionassem no local a espera de Fábio.

Fábio foi sequestrado por volta 21h quando quatro homens o abordaram na saída do hospital, o colocaram em um carro e o levaram para um cativeiro no bairro Compensa. Outro grupo foi responsável por levar o carro do médico para ser abandonado em outro local.

A vítima foi mantida refém em cárcere por cerca de 25 horas. Os suspeitos tentaram fazer transferências via PIX utilizando o celular do médico, mas não conseguiram, então entraram em contato com a família dele e exigiram R$ 150 mil pelo resgate.

A polícia localizou o cativeiro antes que o pagamento pudesse ser realizado. Fábio foi encontrado amarrado, com os olhos vendados, mas sem ferimentos.

*com informações portaldoholanda