No vídeo, a PM afirma que falhou, mas que “atrás de uma farda existem seres humanos”.

A policial militar Fabíola Aniely da Conceição se pronunciou nas redes sociais após viralizar no último fim de semana vídeo gravado em Vitória de Santo Antão, município de Pernambuco, em que ela aparece dando um tapa no rosto de uma mulher suspeita de agredir sua própria filha, uma criança de 11 anos. A repercussão do vídeo gerou controvérsias e levantou debates sobre a conduta policial, uso de força excessiva e ética no serviço público.

Fabíola explicou o ocorrido e expressou sua preocupação principal, que é o bem-estar da criança envolvida no caso. Ela afirmou que sua intenção não era se promover com o ocorrido e que seu maior foco está na saúde física e psicológica da criança.

“Hoje a minha maior preocupação é a saúde da criança, como ela tá, porque ela sofreu agressão física e principalmente psicológica”, declarou a policial militar. Ela também aproveitou para negar rumores de que teria compartilhado uma chave Pix para arrecadar dinheiro para cobrir despesas legais, destacando que não busca atenção ou engajamento nas redes sociais.

A policial também abordou os procedimentos que são seguidos dentro da corporação em casos como este, explicando que faz parte de uma instituição militar e, por isso, há protocolos e processos que precisam ser respeitados. Fabíola comentou que recebeu apoio de seus colegas de profissão, incluindo o oficial responsável pela operação, o comandante do batalhão, e até mesmo de outros policiais que estavam de folga. Esse suporte da corporação, segundo ela, foi essencial para lidar com a situação.

“No meu caso, eu não sofri nenhum tipo de machismo dentro da corporação. Tive apoio do início ao fim, tanto do comandante quanto dos colegas. Agradeço o apoio que recebi da sociedade em geral, advogados, políticos, psicólogos, além da minha própria família”, afirmou a policial.

Fabíola admitiu ter cometido um erro ao agredir a mulher, mas reforçou que todos os policiais são seres humanos e, portanto, também estão sujeitos a falhas. Ela encerrou sua declaração com um pedido de compreensão e reafirmando seu compromisso com a profissão.

“Eu falhei, porém, atrás de uma farda existem seres humanos”, concluiu Fabíola Aniely.

O incidente ainda está sendo investigado internamente pela corporação e atrai a atenção do público, que aguarda por mais detalhes e decisões sobre o ocorrido.