A Polícia Civil identificou dois jovens, de 19 e 16 anos, responsáveis pelas ameaças.
Polícia Civil identificou dois jovens que ameaçaram cometer um massacre na Escola Estadual Primo Ferreira , no bairro Vila Belmiro em Santos, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 nesta quarta-feira (29), um homem, de 19 anos, e um adolescente, de 16, usavam as redes sociais para divulgar planos de um eventual crime. Os dois foram levados à delegacia. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) afirmou acompanhar o caso e que a Diretoria de Ensino de Santos está à disposição da comunidade escolar.
A dupla, que não teve a identidade divulgada, foi identificada por agentes do 2º DP do município após uma denúncia da vice-diretora da instituição de ensino. A corporação não divulgou informações sobre uma eventual prisão do homem e apreensão do menor.
Segundo a Polícia Civil, a profissional foi até a delegacia na última terça-feira (28), onde informou sobre um perfil nas redes sociais que era usado para divulgar postagens sobre as ameaças do massacre. Ela relatou, ainda, ter recebido um telefonema naquela manhã denunciando a intenção do crime.
Os agentes passaram a investigar o caso e localizaram a dupla. De acordo com a polícia, dois aparelhos telefônicos foram apreendidos e levados para a perícia. Os equipamentos serão usados para análises em futuras investigações.
Em nota, a Seduc confirmou que teve conhecimento dos fatos, e a gestão escolar entrou em contato com a Polícia Militar, que localizou os suspeitos.
A pasta acrescentou que a escola registrou um boletim de ocorrência e o caso está sendo inserido na Plataforma Conviva (Placon), ferramenta utilizada para a melhoria da convivência escolar e proteção dos alunos e funcionários.
“Dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do Estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça. O Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar promove estudos permanentes sobre casos de violência nas regiões escolares, além de estratégias para conter ameaças e fomentar a cultura da paz”, ressaltou.
Fonte: G1
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