O candidato a prefeito de São Paulo nega envolvimento com o caso: ‘Não foi uma decisão da minha campanha aquele absurdo’
A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar o uso de linguagem neutra na execução do Hino Nacional em um comício de Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito de São Paulo.
Na portaria, o delegado Tiago Fernando Correia afirma haver, em tese, “elementos informativos que indicam a prática da contravenção penal”. O documento foi revelado nesta sexta-feira 6 pelo jornal Folha de S.Paulo.
Correia cita a Lei 5.700/71, a estabelecer que, “nos casos de simples execução instrumental ou vocal, o Hino Nacional será tocado ou cantado integralmente, sem repetição”.
A investigação decorre de uma representação do senador Cleitinho (Republicanos-MG). O Ministério Público Federal enviou o caso ao MP paulista, que solicitou a abertura de um inquérito.
Durante a execução do Hino Nacional em um ato de Boulos em 24 de agosto, a intérprete Yurungai cantou “des filhes deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil”.
Quatro dias depois, Boulos negou envolvimento com o caso. “Não foi, logicamente, uma decisão da minha campanha, aquele absurdo que foi feito com o Hino Nacional“, afirmou. Ele disse que a responsabilidade é de uma produtora contratada e que a empresa não trabalhará mais em eventos ligados à sua candidatura.
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