Em uma publicação nas redes sociais, Menezes chamou Alberto Neto de “judas” pelo voto contrário ao texto da Reforma Tributária, que teve ajustes benéficos à Zona Franca de Manaus

A pedido do deputado federal Capitão Alberto Neto, o Partido Liberal abriu nesta quarta-feira (12) processo disciplinar contra o ex-superintendente da Suframa, Coronel Menezes. Os políticos têm trocado farpas nas últimas semanas, numa disputa interna pela candidatura à prefeitura de Manaus no próximo pleito. 

O documento assinado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, acusa o recebimento da denúncia contra Menezes que teria infligido o Código de Ética da legenda em uma publicação nas redes sociais. 

Com isso, Valdemar determina a abertura imediata do processo disciplinar contra Menezes. “Diante do exposto e da necessidade de que sejam apurados e punidos todos os excessos que atinjam a honra do filiado”, diz um trecho do documento. 

Em uma publicação nas redes sociais, Menezes chamou Alberto Neto de “judas” pelo voto contrário ao texto da Reforma Tributária, que teve ajustes benéficos à Zona Franca de Manaus. Além disso, o amigo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma que em 2022, havia realizado um “acordo de cavalheiros” com o deputado, que teria sido descumprido. 

Sobre o processo disciplinas, Coronel Menezes destacou que está “bem tranquilo em relação a essa questão”. 

“Preliminarmente preciso saber qual é o teor da denúncia feita pelo deputado Alberto Neto, após isso, espero ter direito de defesa na comissão que o próprio vai constituir e, com serenidade, vou apresentar os meus argumentos para que essa situação seja complementarmente esclarecida”, disse ele, ap voltar a alfinetar Alberto Neto dizendo que “político tem que ter palavra”, repetindo a fala do deputado. 

O ofício reforça que Coronel Menezes não é detentor de mandato eletivo é por essa razão compete ao Conselho de Ética da Executiva Municipal a realização das investigações.

*Com informações acritica