quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
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PF realiza 2º fase da operação Greenwashing, com busca e apreensão em Manaus e Porto Velho

operação Greenwashing
operação Greenwashing

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (13/8), a segunda fase da operação Greenwashing, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM) e Porto Velho (RO). A operação visa aprofundar investigações relacionadas a crimes de lavagem de dinheiro cometidos por membros de uma organização criminosa, que já havia sido alvo da primeira fase da operação em junho deste ano.

Os investigados, que já tinham bens bloqueados pela Justiça, são suspeitos de esconder e dissimular valores em nome de terceiros, prática que caracteriza o crime de lavagem de dinheiro. Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que os acusados haviam adquirido apartamentos na planta, avaliados em R$ 15 milhões. Após o início da primeira fase da operação, eles solicitaram a transferência dos imóveis para contas de terceiros, em uma tentativa de ocultar o patrimônio.

Ação em condomínio de luxo em Manaus

Nesta terça-feira, os agentes da Polícia Federal realizaram buscas em um condomínio de alto padrão localizado no bairro Parque das Laranjeiras, na Zona Centro-Sul de Manaus. A operação, que chamou a atenção dos moradores, foi realizada em uma área conhecida por abrigar imóveis de pessoas influentes na capital amazonense. A ação faz parte do esforço contínuo da Polícia Federal em coletar novos elementos e identificar outras negociações ilícitas vinculadas ao grupo investigado.

Histórico da operação

A primeira fase da operação Greenwashing foi deflagrada no dia 5 de junho, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida na venda de aproximadamente R$ 180 milhões em créditos de carbono provenientes de áreas invadidas ilegalmente, pertencentes à União. Durante essa fase, as ações se concentraram em várias regiões do Brasil, incluindo Manaus, onde o ex-secretário João Coelho Braga, conhecido como “Braguinha”, foi surpreendido pelos agentes da PF em sua residência, no condomínio de luxo Renassance.

A operação é parte de um inquérito mais amplo, iniciado após a exoneração de Braguinha em dezembro de 2023. A demissão foi motivada por denúncias de superfaturamento de contratos públicos e ameaças de morte feitas à empresária Cileide Moussallem, diretora-presidente do Portal CM7 Brasil, que expôs as irregularidades.


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