Operações da Polícia Federal, em parceria com Ibama, ICMBio e Funai, combateram o garimpo ilegal em cinco Terras Indígenas da Amazônia Legal entre 2023 e 2025. As ações resultaram na destruição de bens e equipamentos avaliados em R$ 902 milhões, incluindo dragas, motores de garimpo, embarcações, aeronaves e maquinário pesado, além da apreensão de ouro, mercúrio, cassiterita e armamentos. O trabalho também contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e das Forças Armadas.
As operações atingiram áreas habitadas por cerca de 60 mil indígenas das etnias Yanomami, Munduruku, Arariboia, Kayapó e Uru-Eu-Wau-Wau. A ação reduziu significativamente o desmatamento e o garimpo ilegal, com destaque para a Terra Indígena Apyterewa, onde os alertas de novas áreas de desmatamento caíram 100% em dezembro de 2023, e para o território Yanomami, que registrou redução de 98% nas áreas de garimpo ativo.
No total, foram realizadas 12 mil ações de fiscalização e combate, incluindo o monitoramento de 40 mil veículos e 545 aeródromos, resultando em quatro mil autuações. As medidas cumprem a determinação do Supremo Tribunal Federal (ADPF 709) e visam impedir invasões e atividades ilegais que ameaçam a integridade ambiental e a segurança das comunidades indígenas.
Autoridades federais destacaram a importância da integração entre órgãos na execução das operações. Segundo Janini Ginani, secretária-adjunta da Casa Civil, a cooperação institucional cria um modelo de política pública sustentável e preventiva. Coordenadores e gestores ressaltaram que a metodologia aplicada fortalece a proteção das terras indígenas e garante avanços duradouros na fiscalização e preservação ambiental.
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