sábado, 21 de dezembro de 2024
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PC-AM prende mais dois integrantes de ONG que utilizava vulnerabilidade de moradores de rua para obter vantagens financeiras

integrantes de ONG
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Prisões São Desdobramento Da Um Desdobramento Da Operação O Pai Tá Off

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 24° Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu, na quarta-feira (08/05), mandado de prisão preventiva de Imecson Taveira Esmith Pantoja, 24, e Tito Fabio Rocha Reis Maia, 29, que faziam parte de uma Organização Não Governamental (ONG) denominada Pai Resgatando Vidas, que utilizava vulnerabilidade de moradores de rua para obter doações e vantagens financeiras.

As prisões são um desdobramento da Operação O Pai tá Off, deflagrada na terça-feira (07/05), ocasião em que Cid Marcos Bastos Reis Maia, 49, líder da organização criminosa, e seu filho, Wilson Garcia Bastos Bisneto, 21, foram presos. O grupo criminoso movimentou mais de R$ 20 milhões entre 2019 e 2024.

De acordo com o delegado Marcelo Martins, titular do 24° DIP, Imecson Taveira Esmith Pantoja é o filho adotivo de Cid Marcos, já Tito Fábio é sobrinho. A organização criminosa era composta por pessoas do mesmo núcleo familiar.

Imecson Esmith e Tito Fábio tiveram os mandados de prisão cumpridos na delegacia. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, maus-tratos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Entenda o caso

As investigações revelaram que os autores criaram a referida ONG com objetivos escusos, utilizando a imagem e a situação de vulnerabilidade de moradores de rua para obter doações e vantagens financeiras. Em vez de serem revertidas em benefício dos vulneráveis, essas verbas eram desviadas para o benefício próprio dos autores.

 “As investigações tiveram início a partir de diversas denúncias contra indivíduos ligados ao referido projeto social. As denúncias apontavam para a criação de uma espécie de reality show on-line que explorava a vida e o sofrimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Por meio de publicações sequenciais e em grande quantidade de imagens chocantes, os idealizadores do projeto buscavam aumentar o número de seguidores e, consequentemente, obter mais doações”, explicou o delegado.

FOTO: Beatriz Sampaio/PC-AM


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