O estado não possui casos confirmados.
O governo do Pará decretou, nesta quarta-feira (29), estado de emergência zoossanitária por 180 dias como medida preventiva contra a gripe aviária. A decisão segue orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que tem incentivado os estados a adotarem ações rigorosas mesmo sem registros da doença.
A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, ocorre após a confirmação de um foco da doença no Rio Grande do Sul neste mês — o que levou alguns países a suspender temporariamente a importação de carne de frango brasileira. No Pará, dois casos suspeitos foram investigados, mas descartados até o momento.
Apesar da ausência de confirmações locais, o estado abriga três sítios de aves migratórias, que recebem espécies vindas de diversas regiões das Américas. A preocupação das autoridades é que aves silvestres possam se tornar vetores da doença, representando risco para as aves comerciais — e, consequentemente, para a cadeia produtiva do frango, uma das principais exportações do Brasil.
Com o decreto, o estado amplia a vigilância sanitária, reforça barreiras sanitárias e libera recursos para ações emergenciais, caso necessário. Segundo o Painel de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do Mapa, nove casos suspeitos seguem em investigação no país.
A medida visa proteger o setor avícola e prevenir impactos econômicos maiores, mostrando o compromisso do Pará com a biossegurança.
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