Moradores do Conjunto Residencial Viver Melhor, localizado na zona norte de Manaus, realizaram uma manifestação na noite desta terça-feira (13), em protesto contra uma ação da Polícia Militar que gerou tumulto e pânico entre os residentes, especialmente entre mulheres e crianças que participavam de uma atividade comunitária.

De acordo com relatos dos moradores, policiais militares, sob comando do capitão Dilson Castro, chegaram ao local para apurar uma denúncia de tráfico de drogas. No entanto, a abordagem gerou críticas pela forma como foi conduzida. No momento da operação, ocorria uma aula de zumba na faixa liberada da avenida, um espaço usado semanalmente para atividades físicas abertas ao público.

Sem considerar a presença de dezenas de moradores, entre eles crianças e mulheres, os policiais teriam efetuado disparos próximos ao local da atividade, provocando correria e pânico generalizado.

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As aulas de zumba, realizadas semanalmente como parte de uma iniciativa comunitária, foram abruptamente interrompidas. Moradores afirmam que episódios como esse têm se tornado mais frequentes desde que o capitão Dilson assumiu a liderança das operações no conjunto residencial.

Ainda na mesma noite, dezenas de moradores se reuniram no local onde ocorreu a ação para protestar contra o que classificam como “abuso de poder” e “truculência policial”. Segundo os manifestantes, as ações do capitão têm gerado insegurança entre os moradores e seriam motivadas mais por interesses midiáticos do que por efetiva preocupação com a segurança pública.

Até o momento, a Polícia Militar do Amazonas não se pronunciou oficialmente sobre a operação e as acusações dos moradores.