O nome de Michelle Bolsonaro ganhou força no último ano, após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro determinada pelo TSE.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou, neste sábado (27/9), durante um evento do PL Mulher em Rondônia, que sua prioridade é reeleger o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela afirmou não ter intenção de disputar a Presidência da República.
“Vamos trabalhar para reeleger o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro, porque eu não quero ser presidente, não. Eu quero ser primeira-dama”, disse Michelle em discurso. Ainda assim, deixou em aberto a possibilidade de assumir uma candidatura caso fosse um pedido do marido: “Se ele quiser, eu serei a voz dele nos quatro cantos desta nação e até fora se precisar. Eu não vou abaixar a minha cabeça”.
Na última semana, Michelle havia dado entrevista ao jornal britânico The Telegraph, afirmando estar pronta para disputar as eleições de 2026, “caso seja da vontade de Deus”, sem especificar qual cargo poderia concorrer.
O nome de Michelle Bolsonaro ganhou força no último ano, após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela chegou a figurar em segundo lugar em pesquisas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também defende abertamente uma candidatura da ex-primeira-dama, especialmente ao Senado.
Disputa pela sucessão bolsonarista
Nos bastidores, aliados apontam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como principal nome para suceder Jair Bolsonaro em 2026. No entanto, Tarcísio mantém postura discreta e evita confirmar qualquer movimentação eleitoral.
Outro possível concorrente é o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Ele tem manifestado interesse em disputar o Planalto, mesmo sem o apoio declarado do pai, alegando ser o “candidato natural” na ausência de Jair Bolsonaro.
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