terça-feira, 22 de outubro de 2024
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Meta pode fazer nova rodada de demissões na semana que vem

Meta para 2023: superar o trauma que foi 2022

Em áudio obtido por reportagem, Nick Clegg diz que equipes de negócios serão afetadas; Mark Zuckerberg disse que este será o “ano da eficiência” na Meta

O site Vox teve acesso à gravação de uma reunião em que Nick Clegg, presidente de relações internacionais da Meta, disse a funcionários que uma nova onda vai acontecer na semana que vem. O encontro teria acontecido na quinta-feira (18).

“São tempos de ansiedade e incerteza. Gostaria de ter um jeito fácil de dar um pouco de conforto. É incerto. Na verdade, cresceu minha admiração pelo jeito que todo mundo, apesar dessa incerteza, mostra resiliência e profissionalismo”, disse Clegg na gravação obtida.

Esta pode ser a terceira onda de demissões da Meta desde novembro de 2022, quando a empresa começou a fazer cortes em massa no seu quadro de funcionários. Naquela ocasião, cerca de 11 mil cargos foram eliminados.

Em março de 2023, Mark Zuckerberg reforçou que este seria o “ano da eficiência” da empresa. Em outras palavras: a companhia vai enxugar ainda mais seus gastos, com 10 mil demissões até o fim de maio. Apesar do comunicado, as datas exatas não haviam sido anunciadas.

Em março, recrutadores da empresa foram dispensados, indicando que as contratações foram congeladas. No mês seguinte, cerca de 4 mil pessoas foram demitidas, em sua maioria das equipes de tecnologia da Meta.

No áudio obtido, Clegg diz que a próxima rodada afetará todo mundo nas equipes de negócios. Como a Meta prometeu demitir 10 mil e já dispensou 4 mil, estima-se que o novo layoff pode afetar 6 mil empregados.

A data do layoff não foi anunciada — Clegg apenas explicou que os funcionários saberão na tarde anterior.

Procurada pela Vox, a Meta não quis comentar o assunto.

Google, Microsoft e Amazon também demitiram

A Meta não está sozinha nas demissões em larga escala. O Google dispensou 12 mil funcionários em janeiro de 2023. Já a Microsoft botou 10 mil na rua. Na Amazon, o número de demitidos chegou a 18 mil.

E a lista de layoffs vai além das big techs: a Xiaomi demitiu 10% de sua força de trabalho, a Dell mandou mais de 6 mil embora, a Disney dispensou 7 mil e encerrou seu setor de metaverso, e por aí vai.

Entre os motivos apontados para tantas demissões, estão a contratação exagerada nos primeiros anos da pandemia de COVID-19 — quando o comércio eletrônico, o uso de aplicativos e o consumo de mídia dispararam — e o cenário macroeconômico incerto, com inflação alta e desaceleração da economia.

Com informações: The Verge


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