Segundo a polícia, a impressão era de que a mulher estava protegendo a filha.
Gabrielly Simões Silva, de 21 anos, foi encontrada sem vida abraçada à filha de apenas um ano, Jade Caroline Simões Martins nesse domingo (10), Dia dos Pais. Ambas foram assassinadas pelo marido de Gabrielly, o sargento do Exército Pedro Henrique Martins dos Santos, que, em seguida, tirou a própria vida.
Segundo informações da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, a Polícia Militar foi acionada por volta das 4h da madrugada para atender a uma ocorrência no Morro Nova Cintra. Ao chegar à residência, os agentes encontraram o quarto onde estavam os três corpos. Gabrielly estava deitada de bruços na cama, abraçando a filha, em uma cena descrita pelos policiais como extremamente comovente e chocante.
De acordo com o boletim de ocorrência, o cômodo apresentava diversos respingos de sangue nas paredes, indicando a violência do crime. Próximo ao corpo de Pedro Henrique, os policiais encontraram uma pistola, que foi apreendida e encaminhada para perícia.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que exames necroscópicos e análises técnicas no local serão realizados para esclarecer a dinâmica do crime. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio.
O delegado João Octávio de Melo, responsável pela investigação, afirmou que todas as evidências apontam que Pedro Henrique assassinou a esposa e a filha antes de se matar. Ainda não há informações concretas sobre o que motivou a ação, mas familiares e vizinhos serão ouvidos para tentar esclarecer o contexto do ocorrido.
A tragédia aconteceu justamente na data em que famílias celebram o Dia dos Pais, o que gerou ainda mais comoção na comunidade local. Vizinhos relataram surpresa e tristeza com o caso, afirmando que não imaginavam que a relação pudesse terminar de forma tão violenta.
O corpo de Gabrielly e da pequena Jade será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames. O Exército Brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso envolvendo o sargento.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) se manifestou em nota lamentando o fato. “Por não se tratar de crime militar, as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Civil. Assim, todas as informações e esclarecimentos referentes ao caso devem ser obtidos junto à autoridade policial competente”, complementou o Exército.
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