quarta-feira, 4 de junho de 2025
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Lula ataca Eduardo Bolsonaro: ‘Lambe as botas do Trump’

Lula adrao
Foto reprodução

Petista ainda defendeu apressar a regulamentação das redes sociais e voltou a criticar Israel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou a coletiva de imprensa desta terça-feira, 3, para atacar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar anunciou residir nos Estados Unidos em março deste ano, ao falar que o Brasil vive um “regime de exceção”.

Sem citar nominalmente, mas deixando clara a indireta, Lula partiu para o ataque pessoal contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo articula com parlamentares republicanos nos Estados Unidos sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Global Magnitsky — a qual permite punir estrangeiros por violações de direitos humanos.

“Um cidadão que é deputado renuncia ao seu mandato, pede licença do seu mandato para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessor do Trump pedindo intervenção na política brasileira”, declarou o petista. “Isso sim é de repulsão. Não é possível aceitar isso.” 

O presidente ainda classificou a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA como “uma prática antipatriótica”. “Os Estados Unidos precisam compreender que respeito à integridade das instituições de outros países é muito importante”, afirmou.

Lula defende apressar regulação das redes

Em outro momento da coletiva, Lula declarou ser a favor de apressar a regulação das redes sociais. O petista alegou que “não é possível que um cara tente dar um golpe de Estado, no dia 8 de janeiro de 2023, e diga que isso é liberdade de expressão”. 

Ainda ao falar sobre o tema, o presidente disse ter tratado da regulamentação das plataformas com o líder do Partido Comunista da China: “Fiz questão de conversar com o presidente Xi Jinping sobre a necessidade de a gente ter uma pessoa para discutir essa questão do que fazer na regulação e no tratamento dessas empresas de aplicativo”.

“Não é possível que o mundo seja transformado em um banco de mentiras”, argumentou. “O (ministro do Itamaraty) Mauro Vieira recebeu uma carta do Xi Jinping e ele ficou de mandar uma pessoa para conversar e quando essa pessoa vier vai ser o Sidônio (Palmeira) que vai receber essa pessoa para conversar.”

Ataque a Israel

Pela segunda vez em menos de uma semana, Lula atacou Israel. Voltou a acusar a nação de cometer “genocídio”: “O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um exército matando mulheres e crianças”.

A resposta veio depois de a Confederação Israelita do Brasil (Conib) ter acusado o petista de “alimentar o antissemitismo com suas falas”. A declaração foi reforçada pela Embaixada de Israel. Lula alegou que “um presidente da República não responde a uma embaixada” e que é preciso parar com o “vitimismo”.

“É a decisão de um governo que nem o povo judeu quer”, alegou. “É exatamente por conta de que o povo judeu sofreu na sua história que o governo de Israel deveria ter bom senso e humanismo no trato com o povo palestino. Eles se comportam como se o povo palestino fosse cidadão de segunda classe.”

Lula ainda destacou que “o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o estado Palestino aqui na América do Sul” e que “só haverá paz quando a gente tiver consciência de que o (povo) palestino tem direito ao seu Estado, à terra demarcada por aquele acordo de 1967 que o governo de Israel não quer deixar ser cumprido”.


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