quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Linhão de Tucuruí ‘só saiu do papel após esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro’, afirma senador autor de emenda

Foto reprodução

Mecias de Jesus também fez um apelo ao governo Lula para que não paralise as obras, garantindo assim que a população roraimense tenha “energia limpa e confiável” em breve.

No dia 4 de agosto de 2023, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente em uma cerimônia em Parintins para assinar o decreto que retoma o fornecimento elétrico para Roraima por meio do Linhão de Guri, na Venezuela. No entanto, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) afirmou que essa autorização de Lula é “meramente simbólica” e que a concretização do Linhão de Tucuruí foi possível graças aos esforços do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O senador explicou que a obra já havia começado, com centenas de trabalhadores contratados em Roraima e Amazonas, devido à sanção de uma emenda de sua autoria na lei 14.182 por parte do presidente Bolsonaro. Essa emenda permitiu que o Conselho de Defesa Nacional considerasse a obra de interesse estratégico nacional, o que viabilizou o início imediato da construção e possibilitou o pagamento de R$ 90 milhões aos Waimiri-Atroari, encerrando um impasse de uma década envolvendo a questão dos indígenas.

Mecias de Jesus também fez um apelo ao governo Lula para que não paralise as obras, garantindo assim que a população roraimense tenha “energia limpa e confiável” em breve.

Em 2021, o ex- presidente Jair Bolsonaro havia confirmado que o governo federal havia obtido a última autorização necessária para iniciar as obras do Linhão do Tucuruí, que hoje liga Manaus, capital do Amazonas, a Boa Vista, capital de Roraima. Roraima, até então, era o único estado do país não integrado ao sistema elétrico nacional e dependia do Linhão para sair do isolamento energético.

Bolsonaro enfatizou a importância da obra, ressaltando que Roraima não estava integrada com o restante do Brasil na questão energética há mais de 10 anos. Ele também mencionou o trabalho de seus ministros, como Damares Alves, que colaborou para destravar o projeto ao buscar autorização junto às comunidades indígenas e contornar as burocracias envolvendo reservas indígenas.


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