Ministério das Relações Exteriores israelense afirma que ativista sueca está recebendo tratamento adequado.
O governo de Israel divulgou neste domingo (5) uma nota oficial refutando as alegações de maus-tratos contra a ativista sueca Greta Thunberg, que permanece detida após seu barco ser interceptado a caminho da Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores israelense, todas as garantias legais estão sendo cumpridas e Greta não apresentou qualquer queixa durante o período de detenção.
A resposta veio após dois ativistas deportados afirmarem que a jovem teria sido empurrada e obrigada a usar uma bandeira israelense, alegações que não foram acompanhadas por provas concretas.
Israel mantém um bloqueio rigoroso na Faixa de Gaza e tem interceptado diversas embarcações que tentam levar ajuda humanitária à região.
Desde o início dessas operações, mais de 450 ativistas foram detidos e aproximadamente 170 deportados, incluindo pessoas de várias nacionalidades.
O governo brasileiro denunciou o ocorrido ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que monitora a situação humanitária no local.
A flotilha tem como objetivo romper o bloqueio imposto por Israel e entregar suprimentos à população da Faixa de Gaza, além de chamar atenção internacional para a crise na região.
O caso de Greta Thunberg tem gerado debates acalorados sobre direitos humanos e liberdade de expressão no cenário global.
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