segunda-feira, 8 de julho de 2024
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INOCENTES: Advogado dá detalhes sobre prisão de ‘Lucas Picolé’ e ‘Mano Queixo’ em Manaus

Foto reprodução

Após a soltura de Lucas Picolé e Enzo Felipe, presos durante a operação Dracma, o advogado Vilson Benayon, acompanhado da dupla, deu detalhes sobre o andamento das investigações, nesta quarta-feira (20), durante coletiva de imprensa. 

“A respeito do alvará de soltura de ontem, trata-se de uma sentença condenatória, que condenou João Lucas Picolé a três anos e quatro meses de prisão em regime aberto, por suposto envolvimento com o tráfico de drogas, o tráfico de duas gramas de entorpecente, e três munições de fuzil. Nesse processo ele está respondendo em liberdade e tem o direito de recorrer em liberdade. Nós já protocolamos o recurso de apelação nos autos.”, detalhou Benayon. 

A defesa também explicou sobre o que levou à absolvição de Enzo. “Foi comprovado pelo próprio Ministério Público que ele não concorreu para nenhum tipo de prática criminosa, ou seja, ele estava no lugar errado, na hora errada, no momento em que aconteceu a operação policial. Ele foi absolvido com base na ausência de provas, só que nós vamos apelar também porque o Enzo não concorreu em nenhum momento para prática criminosa que estão alegando, não foi juntada aos autos nenhuma prova que pudesse fundamentar uma sentença condenatória contra ele. Ou seja, ele passou cinco meses preso de forma injusta.”, explicou. 

O advogado também alegou que Lucas é inocente. “Nós acreditamos na inocência do Lucas e iremos lutar para que o Tribunal de Justiça reconheça todas as ilegalidades”, disse. “Você imagina passar cinco meses preso em razão de duas gramas de entorpecente, isso é um absurdo”. 

Benayon também apontou que houve irregularidades durante o cumprimento dos mandados. “A defesa está fundamentada, alicerçada, em uma investigação defensiva onde nós comprovamos que o mandado de busca e apreensão da operação Dracma, que deveria ser cumprido no condomínio residencial Ponta Negra, foi cumprido em local diverso, ou seja, no bairro Novo Aleixo, e isso já é uma invasão domiciliar ilegal”, disse. 

O advogado também alegou que imagens das câmeras da casa de João Lucas foram levadas. “Nós também juntamos aos autos as provas em que o circuito interno de TV da casa de João Lucas, o HD onde grava todas as imagens de monitoramento foi levado, e nós comprovamos através de fotografias essa apreensão, tanto é que eles presos vazaram diversos vídeos do momento da prisão”, disse.

Segundo Vilson, a autoridade policial informou que não havia sido apreendido os HDs durante a operação.

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