Criadores de conteúdo digital com milhares de seguidores acabaram sendo investigados pela polícia por diferentes motivos
De tempos em tempos, notícias de influenciadores envolvidos em esquemas criminosos ganham holofote nas redes sociais.
Acusados de crimes financeiros, promoção de loterias ilegais e, até mesmo, de participação em assassinatos, os criadores de conteúdo digital chocam os seus seguidores quando são presos ou alvo de investigações.
Nas últimos meses, a influenciadora Yeda Freitas, por exemplo, foi presa por suspeita de participação em assassinato. Já o influenciador Buzeira passou a ser investigado por possível crime financeiro, com a promoção de loterias ilegais
No ano passado, Bruno Aleksander, conhecido como “Buzeira”, começou a ser investigado pela Polícia Federal por promover loterias ilegais nas redes sociais. Ele foi um dos alvos de uma operação de busca e apreensão em maio deste ano.
Carros, motos e um jet ski já foram apreendidos na casa dele. O suspeito afirmou à polícia desconhecer o motivo de ter que prestar depoimento e nega ter praticado crimes. Segundo a PF, existem mais de 24 mil reclamações sobre o não pagamento dos prêmios
A influenciadora digital e modelo Yeda de Souza Freitas, de 30 anos, foi presa temporariamente em maio deste ano, em Goiás por suspeita de participar de um homicídio em março de 2022.
Ela foi identificada como sendo namorada de um traficante acusado de matar outro homem. Nas redes sociais, Yeda ostenta uma vida de luxo e tinha o hábito de compartilhar fotos em viagens.
Yeda aparece na investigação da morte do traficante Douglas Henrique Silva, segundo a polícia. Ele tinha decidido sair do crime e vendeu sua parte em um esquema de venda de cocaína a Antônio Luiz de Souza Filho, conhecido como Toinzinho, namorado de Yeda.
O homem deveria repassar à vítima pagamentos semanais de aproximadamente R$ 6 mil. Os pagamentos começaram a atrasar, e então Toinzinho passou a ser ameaçado. Por isso, teria decidido matar Douglas
Rayane Casemiro é uma influenciadora digital acusada de aplicar diversos golpes em São Paulo, e exibia uma vida luxuosa com roupas de grife, viagens e carrões.
Ela usava as redes sociais para anunciar a venda de itens valiosos, mas quem comprava itens com ela acabava ficando sem o produto e sem o dinheiro.
De acordo com as denúncias, mais de 30 pessoas foram vítimas da blogueira e pelo menos dez boletins de ocorrência foram feitos.
Já Ingrid Caroline Borges, influenciadora digital conhecida por vídeos de danças virais, foi presa em 2022 por suspeita de tentar dar um golpe no Leblon, na zona sul do Rio, no final de janeiro de 2022.
A jovem foi pega ao tentar se hospedar em um hotel com um cartão clonado, segundo a polícia, e atualmente encontra-se em liberdade.
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