A prisão foi realizada por equipes da 1ª Delegacia Interativa de Polícia, sob coordenação do delegado Cícero Túlio.

A influenciadora de Manaus, Bárbara Santos, foi presa nesta terça-feira (30/12) após viralizar vídeo nas redes sociais em que ela ela aparece segurando uma arma de fogo enquanto dança ao som de funk com outra mulher, que seria namorada de um traficante, em uma cena que chamou a atenção das autoridades policiais.

A prisão foi realizada por equipes da 1ª Delegacia Interativa de Polícia, sob coordenação do delegado Cícero Túlio. Bárbara foi abordada em uma academia no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, e, em seguida, conduzida para a unidade policial.

De acordo com informações preliminares da investigação, o vídeo teria sido gravado durante uma festa de Natal no bairro da Compensa, zona Oeste de Manaus. Nas imagens, a influenciadora aparece ao lado de Carla Cristina, apontada pela polícia como esposa do narcotraficante Jefferson Rhuan, conhecido como “Rhuan Cagão”.

No registro, as duas dançam, disputam espaço em frente à câmera e interagem diretamente com a arma de fogo. Em um dos momentos mais polêmicos do vídeo, Bárbara chega a beijar a pistola, atitude que, segundo a polícia, pode caracterizar apologia ao crime e uso indevido de arma.

No Brasil, a legislação é clara ao proibir que pessoas sem porte legal exibam armas de fogo, especialmente em ambientes públicos ou em situações que possam incentivar ou normalizar a violência. Quando há indícios de apologia ao crime ou ligação com organizações criminosas, a conduta pode resultar em responsabilização penal, a depender da análise das autoridades.

Outro lado

Na noite dessa segunda-feira (29), após repercussão do caso Bárbara Santos chegou a divulgar uma nota nas redes sociais dizendo que não há qualquer procedimento investigatório nem imputação de conduta ilícita contra ela.

“Em respeito aos seguidores, a Assessoria Jurídica esclarece que, em razão de vídeo que circula nas redes sociais, a pessoa mencionada apresentou-se espontaneamente à autoridade policial, de forma preventiva, apenas para prestar esclarecimentos. Ressalta-se que inexiste qualquer procedimento investigatório, inquérito ou apuração em curso, bem como não há imputação de conduta ilícita. A Assessoria Jurídica reforça a importância da responsabilidade na divulgação de conteúdos fora de contexto e coloca-se à disposição para eventuais esclarecimentos”, disse.