Sindicato fez um acordo provisório para que projetos independentes continuem trabalhando na greve, o que preocupou membros
Menos de um mês depois de se juntarem aos roteiristas na greve de Hollywood e decretar a paralisação dos trabalhos, o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) está fazendo acordos provisórios para dar continuidade a algumas produções, o que tem feito os envolvidos questionarem a lógica da negociação. Os projetos liberados para continuar foram produções independentes.
Em comunicado, o SAG-AFTRA esclareceu que esses acordos são provisórios e fazem parte dos planos para ajudar os membros do sindicato a sobreviverem em uma greve que não tem data para acabar.
Acordos provisórios para projetos independentes
- Os questionamentos vieram logo após o Sindicato dos Atores proibir que os integrantes participassem das filmagens, produção ou qualquer parte da divulgação cinematográfica.
- Diante disso, o SAG-AFTRA publicou uma declaração em seu site explicando as motivações da concessão, que incluem viabilizar projetos de baixo orçamento saírem do papel, uma vez que pausá-los poderia impedir sua execução.
- Segundo a organização, o acordo em questão vale para mais de 100 projetos independentes que não estão associados à Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), associação comercial que representa os grandes estúdios de Hollywood.
- Assim, eles não têm relação direta com os estúdios que greve vem questionando e não entram em desacordo com o propósito da manifestação.
- Ainda, o SAG-AFTRA ressaltou que os acordos provisórios não são “renúncias”, mas sim contratos que aderem aos mesmos termos que a organização impõe aos estúdios.
Controvérsias na greve dos atores
Algumas produções entram em controvérsia, como é o caso de G20, da diretora Patricia Riggen. Apesar de ser um dos que entrou no acordo para continuar a ser produzido mesmo durante a greve, o filme será distribuído pelo Prime Video.
Assim, as concessões feitas pelo Sindicato preocupam os membros, que temem que a greve se estenda mais ainda por causa dessas permissões.
No comunicado, o SAG-AFTRA reconhece essa preocupação, mas negou acreditar que a medida prolongue a paralisação.
Com informações de The Verge
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