Complexo Hospitalar Sul deve mais que dobrar número de cirurgias ortopédicas realizadas e está ampliando número de profissionais
O Governador Wilson Lima afirmou que as mudanças na administração das unidades de urgência e emergência do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e Instituto Mulher Dona Lindu, que passaram a integrar o Complexo Hospitalar Sul, visam a melhoria e eficiência nos serviços prestados à população. Uma das metas para os próximos dias é mais que dobrar o número de cirurgias ortopédicas realizadas no HPS. A afirmação foi feita na manhã desta terça-feira (17/12), durante coletiva de imprensa na sede do Governo do Amazonas.
Wilson Lima fez questão de enfatizar que não é mais aceitável que um paciente espere por semanas na unidade por uma cirurgia. “É inadmissível que um paciente fique 20, 45 dias no antibiótico, esperando um procedimento cirúrgico. Já determinei que um paciente que necessitar, seja operado em até 24 horas. A meta é o aumento de produtividade”.
O governador também reforçou que os serviços nas duas unidades seguem acontecendo normalmente, sem prejuízos à população. “Não há interrupção dos serviços prestados pelo 28 de Agosto e na maternidade Dona Lindu. Pelo contrário, nos últimos meses ampliamos os leitos, com mais 46. Hoje são realizadas seis cirurgias ortopédicas por dia no dia 28 de agosto. A nossa meta é para que daqui a trinta dias sejam realizadas 15 cirurgias por dia”, afirmou o governador.
Em 2024, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) realizou a abertura de 46 novos leitos no hospital, aumentando a capacidade de atendimento da unidade e oferecendo mais conforto aos pacientes. O governador também destacou que o Governo do Estado fez uma parceria com o Google para fazer uma limpeza na fila do Sistema de Regulação (Sisreg), com o objetivo também de dar mais celeridade nos serviços ofertados.
Prioridades nas contratações
Wilson Lima também destacou que os prestadores de serviço que atuavam tanto no 28 de Agosto, quanto no Dona Lindu, tiveram prioridade no momento da contratação pela Organização Social de Saúde (OSS) que está administrando as duas unidades, mas algumas empresas não aceitaram as propostas oferecidas pelas nova administração.
“Do dia 1º de dezembro até agora, já foram contratadas 300 pessoas, além daquelas que já estavam atuando na unidade de saúde. A preferência é para o médico que está aqui. Se o médico não quiser entrar no novo sistema da empresa, se não quiser atender as exigências da empresa, de cumprir plantão, ter hora para entrar, ter hora para sair, aí paciência. Já foram contratadas empresas de urologia, gastro, nefrologista, anestesia, toráxica e também de imagem. E há a negociação para que outras duas empresas sejam contratadas”, acrescentou.
Pagamentos
Ainda durante a coletiva, o governador explicou que o novo modelo de gestão vai possibilitar a otimização de recursos e ressaltou que o Estado tem trabalhado para a regularização dos pagamentos dos prestadores de serviços das unidades. Ele lembrou que a questão é um problema histórico, herdado de outros governos pela sua gestão, que tem atuado de forma comprometida para solucionar esse tópico.
“Só para vocês terem uma ideia, o Hospital 28 de agosto e o Dona Lindu custavam R$ 43 milhões por mês, hoje ele passa a custar R$ 33 milhões por mês. Nós estamos resolvendo um problema histórico que, desde que eu assumi o governo, aliás não é de agora, que é falta de pagamento, esclareceu.
Com a nova administração, desde o início de dezembro, quem presta serviço para o Hospital 28 de agosto tem o prazo de 30 dias para receber pelos serviços de 30, tendo alguns fornecedores, inclusive, já recebido adiantado.
Fiscalização
Wilson Lima convidou, ainda, órgãos de controle, como Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Regional de Medicina e Tribunal de Contas, por exemplo, para que visitem as duas unidades e possam conferir, in loco, a mudança de gestão que está sendo feita de maneira transparente.
“As portas 28 de Agosto estão abertas. Só que tem gente que não quer que isso efetivamente aconteça. Nós vamos entregar a saúde melhor do que nós encontramos. Tem gente que não quer que haja essa transparência, tem gente que quer que os corredores do 28 de Agosto continuem lotados”, finalizou.Fotos: Arthur Castro/Secom
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